A artista plástica Elisabete Vinciprova ficou sensibilizada
com o concerto de um pianista que se apresentava em praça pública na cidade
de Dresden, na Alemanha. A temperatura era negativa em 5 graus. Mesmo com pouco
público, o artista lá estava dedilhando com delicadeza as teclas do instrumento
requintado e produzindo sons para o deleite de ouvidos educados, como os de
Elisabete e de seus parceiros viajores. Cultura em qualquer espaço é sinônimo
de civilidade. Do lado de lá do oceano o velho mundo corre anos luz à nossa
frente.
Enquanto isso, do lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí, a Casa
de Cultura continua sendo um monumento símbolo da inoperância administrativa,
que é a marca que ficará deste segundo mandato prefeito Vicente Pires (PSB). Vez por outra o secretário da Cultura, Claiton Manfro, que é professor de arte
dramática, faz uma ceninha de que “agora vai”. Encerrado o ato, depois do
aplauso dos incautos de plantão, a tartaruga segue a passos quase parando. Até
quando, cara pálida?
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