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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


MAIS DO QUE MIL PALAVRAS



    A imagem de milhares de manifestantes, cuja quantidade a Brigada Militar estimou em cerca dos 100.000, caminhando desde o Parcão, no Bairro Moinho de Ventos, até o Parque da Redenção, e voltando ao lugar de partida no domingo, não deixa a menor dúvida do quanto a população de Porto Alegre está insatisfeita com os rumos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). E tal se viu nas outras capitais do País. 
    Quem conseguiu distanciar-se de “paixões” ideológicas - não raro provisórias - percebeu outro fato inequívoco: a esmagadora maioria dos que saíram às ruas não desejam retrocesso no processo democrático que os permitiu bradar contra a presidente da República. A motivação é outra: ética na política e melhoria dos serviços públicos. O recado é claro para quem tiver ouvidos e cérebro: o modelo presidencialista de coalizão baseado na troca de cargos pela chamada “governabilidade” faliu. 
    O “toma lá e dá cá” abriu espaço para a corrupção, onde a Petrobras é o emblema mais eloquente, ao menos até o momento. Ou essa prática nefasta muda ou mais gente vai ganhar as ruas. Mesmo pacíficas as passeatas demonstraram elevado grau de indignação.  Caminho sem volta, que só o Estado Democrático de Direito permite. Eis uma oportunidade histórica para que o governo dê uma “guinada” em direção às aspirações do conjunto da sociedade, que só quer prosperar e ser feliz.




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