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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.




Outra visita 

simbólica


        Na sexta-feira os manifestantes visitaram a residência do prefeito Vicente Pires para reforçar o descontentamento com o abusivo aumento das passagens por ele autorizado em novembro do ano passado. Hoje a intenção dos organizadores da manifestação é visitar a Câmara de Vereadores, que tem Sessão Ordinária às terças-feiras, a partir das 18h. Esta agenda de recados ao “poder político”, é positiva para que ouçam, de fato, o chamado “clamor das ruas”. 
        A rigor, os eleitores e a população, em geral, não estão se sentindo representados pelos eleitos. No caso de Cachoeirinha, especificamente, não é admissível que um vereador ascenda a uma espécie de “Panteão” da política e se coloque por lá como um “semideus”; usufruindo benesses custeadas pelos pagadores de tributos e retribua com ações parlamentares pífias, ausentes dos reais interesses da cidadania.
        É intolerável que o parlamentar municipal receba cerca de R$ 10 mil reais mensais, tenha uma penca de assessores, telefone, combustível, estrutura logística de sobra para trabalhar e dedique precioso tempo e energias para a produção de Projetos de Leis descolados das necessidades mais elementares para o bem estar social desejável para o conjunto da sociedade. Isso quando não usa o mandato em defesa de interesses pessoais e sub-reptícios. 
        O “poder político” precisa acordar com o eco das ruas e dar uma drástica guinada em direção a uma sintonia fina com este clamor para afirmar a representatividade institucional, que é indispensável para o Estado de Direito e democrático. Fora desta perspectiva teremos a balbúrdia, que interessa apenas aos profetas dos caos.

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