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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



Momento para refletir e rir


        Na semana passada os cinco candidatos que concorrem à prefeitura de Cachoeirinha foram debater suas ideias na TV-E. Vicente Pires (PSB), Ana Fogaça (P-Sol), Volnei Borba (PT), João Dedão (PPS0 e James Dayan (PRP), tentaram dizer o que pretendem fazer pelo desenvolvimento do município. O formato do programa não permitiu que os debatedores se soltassem, por assim dizer. 
        Mas foi possível estabelecer diferenças entre as propostas. Quem assistiu teve oportunidade para a reflexão. E o riso. Lamentavelmente, mais para o riso. No caso, não o riso da alegria; da leveza d'alma. Pelo contrário, o riso amarelado, aquele ao melhor estilo "pegadinhas", onde o hilário se confunde com ojocoso. Mas, nesta seara não quero adentrar. Ela é tão eloquente que dispensa maiores considerações. Depois do programa as redes sociais repercutiram considerações dos internautas. 
        Volnei de Borba Gomes, do Partido dos Trabalhadores, saiu-se melhor. Mostrou firmeza, sem descambar para a baixaria. Apresentou conteúdo na exposição das opiniões. Articulado, revelou sólida formação intelectual. Então, Volnei vai se eleger prefeito? Impossível não é, mas improvável. 
As favas já estão contadas. 
        Iluda-se quem quiser. Ora, como é possível que o eleitor faça o "voto da virada", se o candidato situacionista governou todo tempo sem oposição? A rigor, nenhum partido ousou enfrentá-lo, em momento algum. Uns foram cooptados. Outros se calaram, obsequiosamente. 
Até o PT, cujo governo federal, da presidenta Dilma Rousseff, mandou rios de recursos para obras na cidade, nunca fez um panfletinho para capitalizar os louros oriundos de Brasília. Os "oposicionistas" só mostraram a cara recentemente, no período eleitoral. 
        Aí, “inês é morta”. Já era. Nesta altura do campeonato, nem chiclete remascado gruda. Em verdade, o eleitor é coerente. Vota na percepção intuitiva da realidade cotidiana. Tratados de sociologia abordam a questão com toda propriedade científica. Basta ler para saber. Ficam sem razão o choro e o ranger de dentes. Lição para o futuro...

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