Dilma mostrou a cara
No domingo, finalmente, Dilma mostrou a cara em rede
nacional de rádio e televisão. A julgar pelo tratamento da imagem, a presidente
deve ter recorrido ao marqueteiro João Santana, o mesmo que produziu os seus
programas de campanha, onde gatos foram vendidos por lebres.
Depois de ter
cometido uma espécie de estelionato eleitoral, a presidente veio a público
tentar explicar as razões “conjunturais” que a levaram a praticar aumento de
preços de energia, combustíveis e impostos. Ela tenta caminhar para frente,
enquanto insiste em olhar o caminho pelo retrovisor. Não fez qualquer
autocrítica por equívocos de seu primeiro mandato. Pelo tom da fala, La
Rousseff continua no “clima” do palanque eleitoral. Nem parece que a
articulação política deste início de segundo mandato tem sido uma das causas do
esfacelamento de sua base de apoio no Congresso Nacional, onde o Palácio do
Planalto amarga derrota sobre derrota.
Some-se a isso o enorme “azedume” do humor geral da sociedade com as
primeiras inciativas do “ajuste da economia” anunciados por Joaquim Levy, o
todo poderoso ministro banqueiro. Não é por acaso que protestos estão marcados
para ocorrer em vários pontos do Brasil no próximo domingo, dia 15. Pelo andar
da carruagem, com mulas mancas, Dilma Rousseff vai enfrentar “dias de trovão”.
E a população é quem vai “pagar o pato”. Aliás, já está pagando. Só não
enxergam os ingênuos de sempre, e como tal se constituem em massa de manobra.
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