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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


   *É grande a expectativa pela divulgação dos nomes dos políticos envolvidos com esquema de corrupção denominado como “petrolão”, e que desviou enormes somas de recursos da Petrobras. A dinheirama irrigou contas privadas e de partidos políticos, como o PT, PMDB e o PP. Isso é sabido até aqui.
   * Esta semana o Procurador-Geral da República deve levar ao Supremo Tribunal Federal as provas e indícios dos atos de corrupção. Tomara que as investigações de Rodrigo Janot não venham parir um ratinho ao invés de uma montanha.
   *Os últimos movimentos do chefe do Ministério Público Federal, indo ao encontro do José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, fazem os mais avisados “trocar orelhas”. Ora, só os menos avisados desconhecem os interesses subjacentes contidos neste gigantesco esquema envolvendo corruptos graúdos e corruptores do mesmo calibre.
   *Caso a Operação Lava Jato consiga mandar para a cadeia os corruptos e corruptores, de ontem e de hoje, criam-se as condições objetivas para um “caldo de cultura” onde a transparência e a ética se tornem rotinas nos “negócios de Estado”. A conferir.
   *Pelo que tenho lido e escutado de especialistas, não encontro (ao menos por enquanto) razões objetivas para bradar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. O que não significa que o seu governo continuado me agrade. Aliás, a julgar pelas pesquisas de opinião, desagrado a imensa maioria dos brasileiros; inclusive grande parte dos que nela votaram.
   *Embora não cerre fileira neste momento conjuntural com os que pretendem tomar as ruas dia 15 com a motivação de conclamar pelo impeachment presidencial, não ficarei em casa na data. Também me juntarei às manifestações para engrossar o coro dos descontentes: para gritar que não estou em conformidade com os rumos da política e da economia.
   *O grito das ruas não deve ter apenas a direção do Palácio do Planalto. Tem que sobrar para o Congresso Nacional. Os deputados e senadores também precisam melhorar - e muito - a sua produção para atender as mínimas aspirações da sociedade. Reformas precisam indicar que o Brasil tem solução.
   *Nem de longe me aproximo politicamente dos saudosos do regime militar. Por mais que a democracia tenha distorções ela é sempre o lugar de onde podemos caminhar em direção aos acertos do convívio social. Ditadura é o contrário de garantias de direitos e conquistas libertárias; tanto individuais quanto coletivas.



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