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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



   *Sem dúvida a eleição de domingo revelou surpresas fora margem de erro. Dos Institutos de Pesquisas e dos palpiteiros de matizes diversas. E a “prova provada” é que pesquisa eleitoral não determina resultado de eleição.
  *Instigante, por exemplo, é o caso do Rio Grande do Sul, onde a senadora Ana Amélia Lemos era tida com imbatível. E o ex- prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori considerado “matungão”.
  *Dias antes da eleição o governador Tarso Genro aparecia surfando na dita “onda de chegada” do petismo ao primeiro lugar no podium. Já no início da apuração o “gringo de Caxias” ponteou e se manteve na confortável posição até o final do resultado. E larga na frente na disputa do segundo turno. Ana Amélia volta para o senado com o gosto amargo de quem perdeu o pensava ter ganhado por antecipação.
 *Claro, a partir de agora começa a tática de petista de desconstrução de Sartori, que chegou ao segundo turno em vantagem numérica e política “correndo por fora do fogo cruzado” entre Tarso e Ana Amélia Lemos.
 *Lasier Martins (PDT) começou a campanha sem adversários pela frente. O que seria uma barbada se transformou em enorme problema a ser administrado com o ingresso do Olívio Dutra (PT) na corrida pela vaga gaúcha ao senado da República. Lasier sentiu o chamado “bafo na nuca” do Galo Missioneiro, que não teve asas suficientemente fortes para alçar voo e deixar para traz o consagrado comunicador da RBS. Aliás, que ninguém se surpreenda com a insipidez e o estado inodoro do senador eleito pelo RS.
  *Mas, a surpresa que passa a assombrar o Lulopetismo foi a virada do tucano Aécio Neves, que revelou potencial para enfrentar – com reais chances de vitória – a presidente Dilma Rousseff.
  *Marina Silva, que foi desidratada em praça pública pela máquina de desconstruir biografias do marqueteiro João Santana, com o aval do Partido dos Trabalhadores, não vai poder dar de ombros para o segundo turno das eleições presidenciais. Ela tem responsabilidade moral e política e deve uma posição clara aos seus eleitores.
  *Mesmo quem não demonstra interesse por política vai se contagiar com o que promete ser uma disputa eletrizante neste segundo turno. Lá e cá. Aécio afirma representar a mudança. Sartori tem o mesmo discurso. Os petistas, por óbvio, dirão que os dois não passam de “mais do mesmo”.
  *Excelente oportunidade para observar e filtrar as manifestações e as mensagens que chegarão aos cidadãos das mais variadas formas. Depois do filtro e do convencimento é na cabine de votação que os eleitores traçamos destinos: o próprio e dos candidatos.



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