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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins

        A semana que passou foi marcada pelo crescimento substancial do Partido Solidariedade, em Cachoeirinha. Depois do ingresso do vereador Gelson Braga, egresso do PTB, o campeão de votos do PMDB, Deoclécio Mello, também migrou para agremiação do deputado federal paulista, o Paulinho da Força. A nova bancada na Câmara de Vereadores enfraquece o PMDB e o PTB, além de ganhar preço na composição da base de apoio do governo do prefeito Vicente Pires (PSB). O valor da adesão instantânea é coisa para o conhecimento de poucos. Mas, “in Love” nada acontece no jogo de interesses (quase sempre menores) envolvendo governos e base de apoio parlamentar. Aqui, ali, lá e alhures.
        A saída de Gelson Braga das fileiras do partido do “finado Getúlio” foi natural. Favas contadas. Espaço reduzido no PTB para arder lenha em demasia e outros gravetos naquela fogueira de tantas vaidades. O presidente municipal da legenda, Reni Tolentino, deve ter identificado o fato. Mas, raposa felpuda como é, ficou esperando o fogo assar egos e consumir pretensões. Deu no que deu.
       Tolentino, que vem de muito longe, sabe a importância da eleição de uma bancada expressiva. Quanto maior, tanto mais valerá no jogo de cartas marcadas em que se constitui a tal “governabilidade”. Reni também não ignora o custo para manter um insaciável à mesa. Diante do que, optou pela dispensa abastecida. Ele sabe que depois do por do sol a noite chega. E depois dela o sol volta a brilhar. Os ciclos vêm a seu tempo, inexoravelmente.
       Deoclécio Mello, que ainda está com fogo nos olhos, tem no colunista Neli Gonçalves, do Correio de Cachoeirinha, um aliado para atirar pedras no PMDB. Em artigo publicado na edição do final de semana, o articulista foi mordaz nas críticas. Sobrou até para o presidente municipal da agremiação, Major Belarmino, qualificado como alguém com “falta de moral” para cobrar contribuição dos Cargos em Comissão do partido. Gonçalves afirma que Major, quando exerceu funções de confiança no governo municipal, nunca contribuiu. Agora, estaria sem condições para “passar o chapéu”. 
       Os vínculos de Neli Gonçalves com Deoclécio Mello são estreitíssimos. Então, nada a estranhar nas pedras jogadas pelo colunista no PMDB, agora a Geni da vez, como aquela da música de Chico Buarque. Bueno! Quem conhece de longa data o ex-vereador e articulista não pode negar seu crescimento intelectual e a consequente familiaridade com a arte da escrita.
      Descobertas recentes apontam para um fato que pode revolucionar a crença popular de que o Papai Noel não vem da Lapônia, todo o ano, com o seu trenó puxado por renas incansáveis e carregado de presentes para farta distribuição a quem na existência dele botar fé. Cientistas estão por concluir que, assim como Deus é brasileiro, o bom velhinho começou a carreira na caatinga nordestina. Ops! Mas então, qual o sentido da neve em sua trajetória? Tudo muito complexo. Moral: Tem crença para tudo.






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