Prefeitos e vereadores são os políticos mais próximos do
povo. Eles podem ser localizados diretamente nas prefeituras e nos parlamentos
municipais. E, inclusive, em suas residências, nas ruas e locais de circulação
por onde cotidianamente também transitam os munícipes. Podem ser exaltados por
seus feitos ou cobrados por promessas não cumpridas, no melhor estilo “cara a
cara”. Eles são a representação mais direta dos variados segmentos da
sociedade. Razão pela qual precisam ser escolhidos “a dedo” para que não haja o
chamado “arrependimento” dos dias seguintes.
No domingo vindouro os eleitores
de Cachoeirinha, por exemplo, irão às urnas para expressar de forma democrática
e patente a decisão de quem desejam ver instalados na Câmara de Vereadores e no
comando da prefeitura, pelo tempo de quatro anos.
A hora é agora, porque depois
“Inês é morta”, como afirma o dito popular. Mais do que votar em amigos ou em
troca de algum “favorzinho pessoal”, é preciso analisar as condições
genuinamente políticas de cada candidato: suas potencialidades e compromissos
reais com o papel que pretendem exercer na função pública, que é mais elevada
forma de prestação de serviços a outrem. Eleição para vereador e prefeito não é
gincana onde, meramente,alguns ganham e outros perdem. A eleição para a escolha
dos melhores representantes deverá resultar em ganho para todos. A consciência
crítica, este instrumento a serviço da racionalidade e desejável que cada
eleitor possua em atividade plena, deverá ser o balizador da escolha para
diminuir sensivelmente as chances de erro. Depois do voto o eleito fica de
posse de uma espécie de cheque em branco para o uso que lhe convir.
Ora, então
não dá para entregar cheque em branco para pilantra, vigarista, cretino ou seja
lá o adjetivo que melhor qualifique o desqualificado. Cheque em branco é para
quem tem honra e caráter ilibado. Na política tem um montão de desqualificados,
prontos para iludir desavisados. Ou cúmplices. Mas também tem aqueles
que possuem caráter e honra. Estes, precisamente, são os indispensáveis para o
exercício da atividade pública.
É nesta espécie que o eleitor precisa apostar e
fiscalizar para melhorar a qualidade de vida da coletividade. A hora, pois, é
agora. Depois, se escolhe for equivocada, restará somente o “mi-mi-mi”.
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