Em outubro teremos eleições municipais. Mandatos serão
renovados nos poderes Executivo e Legislativo. Com a nova legislação eleitoral o
tempo oficial de campanha ficará mais curto. Inobstante, a partir destes
primeiros meses do ano a política será uma das principais pautas dos
noticiários.
Janeiro começa trazendo alguns nomes que influenciarão
decisivamente este processo. No âmbito do PSB o imbróglio é grande. Candidatos foram
“estimulados” a mostrar força para ver quem tinha cacife para ser indicado a
postular a eventual substituição Vicente Pires no comando da prefeitura. Com as
reeleições de José Stédile para a Câmara dos Deputados e de Miki Bréier para a
Assembleia Legislativa os vereadores Jack Ritter, Marco Barbosa e João Tardeti
se sentiram a vontade para pleitear a indicação. E se jogaram na disputa
interna. No apagar das luzes do ano passado Tardeti teve o nome fortalecido por
uma consulta às chamadas bases dos pré-candidatos a vereadores “socialistas” e
ganhou fôlego em relação a Jack e Marco Barbosa.
O complicador para o projeto
de Tardeti é que o deputado Miki Bréier deseja ser prefeito de Cachoeirinha e
vai tentar decidir a escolha pela instância das lideranças de cúpula do
partido. Leia-se: Vicente e Stédile. Nesta perspectiva caberia a tal “base do PSB” homologar o ditame do “andar de cima”.
Enquanto o grupo que está há 16 anos no comando da administração municipal
tenta encontrar um candidato de consenso, a oposição também terá a difícil
tarefa de diminuir a temperatura na fogueira das vaidades para apresentar uma
candidatura que estimule a militância e empolgue o conjunto da sociedade com
algum indicativo de mudança na forma de governar com mais eficiência os recursos
públicos.
Os vereadores Irani Teixeira (PC do B), Antônio Teixeira (Rede
Sustentabilidade) e a professora Aline Cruz (PT) precisam fazer a “escolha de
Sofia”. E mais: atrair o P-Sol para o bloco. Para os observadores da cena
política o ano será de fortes emoções.
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