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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *O vereador Irani Teixeira teve o seu nome indicado para concorrer a prefeito de Cachoeirinha nas eleições do próximo ano. A conclamação foi feita diante da Conferência Municipal do Partido Comunista do Brasil, que teve lugar na Câmara de Vereadores, na tarde de sábado passado.
    *Adalberto Frasson e Néio Lúcio Pereira, da direção estadual do PC do B, vieram ao evento partidário para endossar as posições do vereador, que tem sido um dos mais aguerridos fiscalizadores dos atos do prefeito Vicente Pires (PSB).
    *Desta forma, o PC do B provoca os partidos de oposição a avançarem no processo de discussão a respeito do quadro sucessório, neste lado de cá da ponte. As eleições dos últimos anos deve ter deixado o legado de que separados em função de projetos individuais e personalistas o caminho fica livre, leve e solto para o continuísmo.
    *A oposição unida vai enfrentar uma verdadeira máquina de triturar adversários. Seja quem for o candidato situacionista ele contará com estrutura logística e irrigação financeira para “deitar e rolar”. Via de regra, é sempre assim para quem está no comando de uma máquina administrativa que atrai interesses das mais diversas ordens.
    *De outra parte, o candidato situacionista - seja ele quem for - terá explicações a dar para o quanto deixou de ser feito ao longo dos mandatos ininterruptos do Partido Socialista Brasileiro à frente de uma das prefeituras que mais arrecadam no RS.
    *Basta transitar pela cidade para perceber o descaso, o abandono e a falta de atendimento às questões mais básicas de que carece a coletividade. Na região central, por exemplo, o símbolo da má gestão do poder público aparece aos pés dos passantes, que circulam por calçadas esburacadas ao longo da avenida Flores da Cunha. Salvo e outro trecho, verdadeiras crateras dificultam a mobilidade urbana.
    *Este é o resultado de quem “criou limo” na condução da administração pública. Encastelam-se nos gabinetes refrigerados e perderam o saudável hábito de circular por onde estão os pagadores de impostos. Permanecem longe do “pulsar das ruas”.
    *Ora, diante de tanto o que precisa ser feito (e de forma diferente, tanto quanto urgente), a notícia do surgimento do indicativo de uma candidatura com perfil ousado e aguerrido já é algo alvissareiro. A tarefa tem dimensões de epopeia. Neste momento soa como alvo intangível, embora impossível não seja. É certo que os continuados governos do PSB, do lado de cá do Rio Gravataí, têm o seu “tendão” de Aquiles, em franco processo de exposição. Basta fazer com que os eleitores consigam identifica-lo. 


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