Política e afins.
*Tudo indica que o Congresso Nacional não fará alteração no
calendário eleitoral de 2016. Sendo assim, em outubro do próximo ano, serão
realizadas as eleições municipais. No pleito, candidatos a prefeitos e a
vereadores tanto poderão ser ungidos com o voto popular quanto mandados tomar
outro rumo na vida.
*Em Cachoeirinha o atual chefe do Poder Executivo não poderá
ser reeleito. Pelo que, o Partido Socialista Brasileiro terá que escolher nos
seus quadros um candidato para tentar manter o projeto de poder que chegará aos
16 anos ininterruptos em 2016.
*Claro, a longevidade possibilita a realização de ações administrativas
de longo prazo. Mas a falta de alternância no poder também proporciona
condições objetivas para as chamadas “viciações” que levam a desgastes de ordem
política.
*Tal cenário proporciona condições para o surgimento de
outro projeto de poder, que se estabelecerá caso estabeleça ligações
estratégicas com as aspirações de bem estar do conjunto da coletividade.
*A história esta repleta de exemplos de reinados que
deixaram de existir, mesmo aparentando aparente solidez absoluta. Quando a
vontade popular não é atendida, objetiva ou subjetivamente, não existem grilhões
capazes de contar o ímpeto para a ruptura de qualquer ordem estabelecida.
*No caso de Cachoeirinha, é notório o “fastio” com os rumos
do governo, deste lado de cá da ponte. Basta circular pela cidade, conversar e
interpretar as opiniões dos mais variados segmentos da sociedade.
*Por outro lado, as candidaturas do passado também não
empolgam. Razão suficiente para que as lideranças partidárias pensem na própria
“reinvenção”. Figuras carimbadas, testadas e sem expressão maior repetirão
fracassos e serão responsáveis pelas frustrações das melhores expectativas
oxigenadoras e produtoras de novos tempos.
*REINVENÇÃO deverá ser o tema de quem pretenda se apresentar
para as eleições de 2016. Os acontecimentos escandalosos que a imprensa noticia
todos os dias em jornais, revistas e pela televisão tendem a tornar o eleitor
“mais ligado”. Velhas táticas eleitoreiras terão mais trabalho no esforço de iludir
quem já cansou de “pão e circo”.
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