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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Mesmo em período que antecede o Carnaval as manchetes não param de estampar o principal assunto que está na cabeça dos brasileiros, tanto quanto o samba está no pé dos foliões: a roubalheira na Petrobras e seus desdobramentos.
    *A onda do “petrolão” alcançou a praia do Partido dos Trabalhadores, como era de se esperar. Tal como na crônica da morte anunciada. Um operador do esquema revelou que centenas de milhares de reais foram parar na conta do partido do governo, administrada pelo tesoureiro da agremiação, João Vaccari Neto.
    *Na semana passada, em Belo Horizonte, os petistas estrelados pretendiam comemorar os 35 de criação do partido com uma festança. Os discursos seguiram o tom de “expiação de pecados”.
    *E para completar a avalanche de más notícias, a pesquisa do Instituto Datafolha do fim de semana revela que a popularidade da presidente Dilma Rousseff afundou com o peso das medidas econômicas anunciadas após a reeleição, em combinação com os efeitos da Operação Lava Jato. Os pesquisados expressaram opinião de que a chefe do Poder Executivo sabia do “esquemão”, razão pela qual jogaram a sua popularidade numa espécie de “volume morto”, a exemplo da crise hídrica que assola o Sudeste.
    *Na campanha eleitoral o PT, Dilma e seu marketing pintaram um quadro surreal para os eleitores menos avisados. Primeiro disseram que o País, com a continuidade de seu projeto político petista, seguiria o seu curso de crescimento e bem estar social como voo em céu de brigadeiro. 
    *Diziam, como um mantra, que em caso de vitória das oposições existiria o risco de “aventuras” e que as tais conquistas dos programas sociais poderiam sofrer retrocesso, em caso de vitória de Marina Silva ou Aécio Neves.
    *Mais: a presidente candidata, em suas palavras e na propaganda eleitoral, foi peremptória ao vaticinar que a área econômica de eventual governo de seus adversários seria conduzida por “gente do mercado financeiro” e que tudo estaria perdido...
    *Depois da reeleição o que fez Dilma? Buscou no mercado financeiro os seus principais agentes para operar a área econômica de seu governo. As medidas de arrocho estão ai, apertando o cinto da sociedade. Aliás, combinadas com a roubalheira na Petrobras se tornaram o pesadelo dos brasileiros.
    *Que continue se iludindo quem quiser. Nada é tão ruim que não possa ficar pior. Depois da Petrobras vem por aí mais terror: BNDES. Não falta quem diga que o tiro será ainda mais em baixo. Pelo que, 2.015 começou, antes mesmo das folias de Carnaval, com todos os ingredientes apropriados para se transformar no ano da purgação...
    *Até aqui o alvo está nas costas de Dilma e do Partido dos Trabalhadores. Quando o Ministério Público Federal entregar ao Supremo Tribunal Federal, a lista dos primeiros políticos graúdos enlameados com o “pretolão” será dada a saber. Tomara que com as cinzas do Carnaval a sociedade brasileira possa se reconstruir como a Fênix mitológica.

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