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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Com a recondução de Renan Calheiros (PMDB) para mais mandato no Senado Federal a presidente Dilma Rousseff (PT) consegue manter na Câmara Alta da República um aliado importante na blindagem de seu governo, pois os desdobramentos da Operação Lava Jato poderão causar estragos na composição política que dá as cartas em Brasília. Depois do carnaval deve sair a lista dos políticos envolvidos com o chamado “petrolão”. Esta é promessa do Ministério Público Federal.
    *Já na Câmara dos Deputados a eleição de Eduardo Braga - também do PMDB - contrariou o Palácio do Planalto, pois a derrota acachapante de Alindo Chinaglia (PT) alijou a participação do Partido dos Trabalhadores de participação em assentos na Mesa Diretora daquela casa legislativa. O fato tem combustível para criar condições de incêndios de grande proporção.
    * Tudo o que a presidente Dilma e seus aliados não desejavam era o voo alto de Eduardo Braga, um político com fome de poder e que não tem pruridos em construir e dinamitar pontes. As derrotas que já impingiu ao governo no tempo em liderava o PMDB na Câmara dos Deputados ainda estão vivas na memória dos mais atentos. Especialmente na de “La Rousseff”.
    *Este cenário de poder no Congresso Nacional pode favorecer, em maior ou menor grau, os rumos do processo político da nação. A crise econômica e clamor por reformas farão com os Brasília coloque o “alvo na testa” em 2015.
    *Enquanto isso em Cachoeirinha continua o giro das cadeiras na composição política do governo do prefeito Vicente Pires (PSB). Secretários entram e saem de funções estratégicas como se fossem comprar picolé na sorveteria da esquina. Processos de continuidade de ações administrativas ficam comprometidos com este “troca-troca” dos agentes políticos.
    *Na secretaria da Saúde, por exemplo, o cardiologista Almir Selaimen da Costa é o mais recente titular da pasta. Ninguém, por lá “esquenta banco”. Este entra e sai acaba, sem a menor dúvida, causando desagregação na gestão que não produz ambiente de longa duração.
    *Os vereadores Joaquim Fortunato e Luz Henrique Tino também assumiram funções executivas no primeiro escalão do governo municipal, neste lado de cá da ponte. Abrem vagas para os suplentes e as acomodações políticas, cujos interesses passam longe das principais aspirações da sociedade.
    * Tino foi acomodado na secretaria do Trabalho e Renda. E Joaquim Fortunato na Mobilidade Urbana. Ambos são tão especialistas nas funções que assumem tanto quanto uma foca é vocacionada para percorrer longas distâncias fora d’água.
    * Sinceramente, ficarei na maior torcida para que ambos tornem sem o menor sentido a afirmação do Barão Itararé que prognosticou o seguinte: “De onde nada se espera é que não sai nada mesmo”.
    * Joaquim Fortunato bem que poderia começar o seu trabalho em prol da mobilidade urbana dando um jeito nas calçadas da Avenida Flores da Cunha, que estão de doer. Faria um golaço de placa e deixaria o Barão de Itararé numa verdadeira “saia justa”. Mas, que ninguém se iluda. A frase do Itararé vai colar nele como chiclete mascado até doer o maxilar.
    *Outro dia um amigo que se arroga conhecedor da cena política local estava exultante com a curva indicativa de que já faltam menos de dois anos para as eleições municipais onde além de vereadores, elegeremos o próximo prefeito. Perguntei-lhe o motivo de tamanha euforia, já que os nomes que se colocam como eventuais candidatos são o “mais do mesmo”. E ele - de pronto - respondeu: “Não importa quem seja o próximo prefeito. O que está aí não poderá ser reconduzido ao cargo”. É um ponto de vista. A julgar pelo eco das ruas o meu amigo não deve estar solitário da vista de seu ponto.


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