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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


   *O ano termina com um cenário econômico e político nada animador. Os indicadores da economia são de “arrepiar”. Especialistas concluem que em 2015 teremos tempos de “aperto do cinto”. Tudo ao contrário do que dizia a presidente Dilma no período eleitoral. Acreditou quem não quis ouvir o que outras vozes bradaram.
  *Dilma prometeu “governo novo” caso ganhasse a eleição. Ganhou e até agora, às vésperas da posse, conseguiu anunciar apenas 22 dos 29 ministros que tem para nomear. E, convenhamos, a maioria dos nomes divulgados não se constituem em novidade e tampouco inspiram confiança de que suas futuras ações tragam melhorias para o conjunto da sociedade.
   *Mais do mesmo. Ou de chorar no cantinho. E ainda existe o risco de alguns dos anunciados serem tratados como réus na Operação Lava Jato, quando em fevereiro o Ministério Público Federal tornar pública a lista dos políticos enrascados com o escândalo do “petrolão”.
  *Pelo que, e muito mais, 2015 será um ano marcado também por inquietações na conjuntura política. A oposição, mesmo derrotada saiu das urnas com ar de vitoriosa, promete marcar de cima as ações do governo federal. Se quiser fiscalizar não lhe faltará o que fazer. O governo terá que “se virar nos trinta” para dar conta do que tem para realizar.  A começar pela promessa de combater a corrupção e enviar para Congresso um projeto consistente de Reforma Política.
   *No âmbito municipal a proximidade de 2016, o ano das eleições, ativa a natural movimentação política em função de projetos de poder: partidários e pessoais.
    *O sonho de qualquer vereador é chegar ao cargo de prefeito para realizar as obras que poderão melhorar a vida dos munícipes. Razão pela qual os parlamentares da “aldeia” se constroem para chegar à condição de disputar o comando do Poder Executivo.
   *Deste lado de cá da ponte, o natural é que da base governista no Poder Legislativo saísse o candidato situacionista para concorrer, ganhar e manter o “status quo”. E, em tal quadro, seria ainda mais natural que o candidato para tentar “emplacar” no lugar do prefeito Vicente Pires (PSB) fosse um vereador do Partido Socialista Brasileiro.
  *E assim deveria ser, depois de manter os “socialistas” Miki Breier na Assembleia Legislativa e José Stédile em Brasília, na Câmara Federal. Mas, em política as coisas não funcionam da mesma forma como ocorre na acomodação industrial de palitos em caixa de fósforos, faltou combinar o processo com o deputado Miki, que será secretário de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Humano e que está com apetite eleitoral voraz para disputar a prefeitura em 2016.

  *Então, 2015 promete ser um ano de pauta permanente para a crônica política. Projetos partidários e pessoais ganharão força à medida que o contrário também ocorrerá. Nesta arena é que engalfinharão aqueles com sede de poder. Pena que, na maior parte dos casos, os que conquistam espaços de poder não conseguem fazer dele uma oportunidade de servir ao coletivo. Pelo contrário: dele fazem uso para o próprio benefício. Tornam-se, assim, usurpadores. O grande culpado não é outro se não o leitor. Enquanto existir eleitor de segunda o subproduto será político de terceira. Simples assim.

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