Política e afins
*Aos poucos, estamos começando a respirar o clima da Copa do
Mundo, ainda que “a meia boca”. O mega evento de futebol não contagiou, até
aqui, o chamado país do futebol. E, convenhamos, motivos para a tal é que não
faltam.
*Os governos, em todas as esferas, gastam milhões na
construção de estádios e equipamentos “padrão Fifa”, enquanto outras carências
sociais ficam sem provimento de recursos tão urgentes quanto necessários.
*Não por acaso, existe certa “torcidinha”, na moita - por
assim dizer - para que a Seleção de Luiz Felipe Scolari não se sagre campeã do
certame.
*Com a vitória “verde e amarela” todas as mazelas
resultantes dos investimentos no Campeonato Mundial no Brasil ficariam
relegadas a planos inferiores da consciência crítica coletiva, na percepção dos
que torcem pela derrota do time comandado pelo Felipão.
*Durante e depois da copa, especialmente, vamos vivenciar as
pantomimas das eleições de outubro, onde serão eleitos os deputados estaduais,
federais, senadores, governadores e o presidente da República.
*Nas ruas e nos meios de comunicação veremos e ouviremos,
mais uma vez, promessas de realização de bem estar social. O velho tripé com
foco na educação, saúde e segurança sairá das bocas dos candidatos em
repetições para soar nos ouvidos dos eleitores como um mantra.
*Neste lado de cá da ponte, além dos candidatos “turistas” -
aqueles que aparecem em viagens de recolhimento de votos a cada eleição –
candidatos não faltarão para que faça a melhor escolha. Ou a menos pior, no
dizer de uns e outros.
*Miki Breier vai tentar permanecer na Assembleia
Legislativa, pelo PSB. Também querem chegar lá os vereadores Irani Teixeira (PC
do B), Deoclécio Mel o (Solidariedade), Felisberto Xavier (PV) e Maurício de
Medeiros (PMDB). O Partido dos Trabalhadores trabalha com os nomes de Leonel Matias e Ivalnei Borba para a sua representação no parlamento gaúcho.
*José Stédile (PSB) vai tentar renovar a vaga para a Câmara
dos Deputados, em Brasília. Volnei Borba, que concorreu a prefeito na eleição
municipal passada, acalenta o sonho de também ocupar espaço parlamentar na
capital federal, como deputado.
*Claro, depois das convenções partidárias, em junho e julho,
é que saberemos quem, de fato, vai “botar a cara a tapa”. Candidatos e partidos
vão avaliar possibilidades objetivas para os lançamentos oficiais. Depois é que
o “bicho pega”.
*A rigor, é positiva a iniciativa de várias candidaturas
locais. Cachoeirinha, com quase cem mil eleitores, tem votos suficientes para
aumentar sua representação parlamentar estadual e federal.
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