Política e afins
*Quem acha que este ano passou
“voando”, que se prepare para a alta velocidade de 2014. Além da Copa do Mundo,
teremos eleições para a escolha de deputados federais, estaduais, senadores,
governadores e presidente da República.
*Seremos atingidos, queiramos ou
não, pela eficiência do marketing. O esportivo e político, na sequência. Um
turbilhão de expectativa vai tomar conta de corações e mentes em 2014. Torcida
no futebol e na política.
*Eventos de tal magnitude afetam a
economia, gerando mais trabalho e renda. E também abrindo canais por onde
escorrem corrupção de ordem moral e monetária. É no “burburinho” que se criam
as condições indispensáveis para a pilantragem e o saque.
*Os tais de “padrões FIFA” para o
evento futebolístico não tiveram a mesma reciprocidade na maioria das obras que
ficariam como “legado da Copa”. Basta olhar com a devida atenção e cotejar as
planilhas de projetos com as realizações concretas.
*E que ninguém se surpreenda se
outra onda de protestos cívicos tomarem as ruas, a exemplo do que ocorreu em
junho. Razões não faltam para outro levante gritando por cidadania. E,
convenhamos, as ocasiões batem à porta daqueles que desejam o palco ideal para
expressar posicionamentos de ordem política e ideológica.
*A chamada classe política, como
hoje se apresenta, não é merecedora de confiança, em seu conjunto. Salvo
exceções de comportamentos probos individuais. Essa gente não implementa
reformas profundas para não perder privilégios que se arrastam pelos história,
nutridos por interesses escusos.
*Pois bem, no regime democrático as
eleições se constituem em ocasião ímpar para a manifestação da sociedade na
delegação de outorga de poder político, através do voto, para que seus
representantes alterem a ordem vigente.
*Naturalmente, é da média da
consciência da sociedade que emerge o perfil de sua própria representação. O
que vale dizer que quem vota em canalhas não pode esperar ações maiúsculas.
Ação e reação. Causa e efeito. Simples assim.
*Para não ficar só na tese: alguém
ainda lembra em quem votou nas eleições do ano passado? Em afirmativo, tem
alguma ideia de como tem se coportado o seu representante? Caso não lembre ou perdeu contato com aquele
que se elegeu ungido com o seu voto a situação está de mal a pior. Conselho:
trate logo de rever conceitos a respeito de cidadania e responsabilidade
social.