Categorias

Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



NO AR, CHEIRO DE ACORDÃO.
         O fato: No primeiro dia do ano, o conjunto dos vereadores empossados elegeu a Mesa Diretora da casa legislativa. Duas chapas disputaram o pleito. Venceu os apoiadores da nominata encabeçada pelo vereador Joaquim Fortunato (PSB), que veio a ser cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos. O caso será examinado, ainda, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral. Antônio Teixeira (PSB) apresentou-se como antagonista ao projeto apoiado por dois vereadores de seu partido (Fortunato e João Tardeti), mais o PTB e o PMDB, com exceção do vereador Deoclécio Melo. E porque Teixeira se opôs? Obviamente, até demonstração contrária, por discordar das práticas políticas e administrativas da chapa adversária, que tinha, digamos, a simpatia do prefeito Vicente Pires (PSB). Em companhia de Teixeira estavam Jussara Caçapava, Jacqueline Ritter, Marco Barbosa (Todos do PSB), Irani Teixeira (PC do B), Felisberto Xavier (PV) e Deoclécio Melo (PMDB).  A petista Rosane Lipert se absteve de votar. Surpresa apenas para os menos avisados.
       Com a cassação de Joaquim Fortunato nova eleição foi marcada para o próximo dia 19. Eis que ressurge a esperança, em Antônio Teixeira e seus apoiadores, de retomada do processo de articulação para a conquista da presidência do Poder Legislativo, composto de forma plural e com real disposição de passar a limpo a nebulosa gestão pretérita. Para que tal ocorra será preciso determinação e apoio de quem tem condições políticas para abrir a “caixa preta”.
      A ilação: Pois, segundo a coluna da jornalista Luciane Ferreira, veiculada no Diário de Cachoeirinha de quinta-feira, existe no ar um cheiro de “acordão”, envolvendo o PTB, PMDB e PSB. Antônio Teixeira seria o “cabeça” na eventual composição. Ficariam preteridos justamente aqueles que com ele estiveram na primeira hora da “escaramuça”.
As perguntas que esperam respostas: Teixeira se prestaria a este “conchavo”, que o tornaria refém de interesses menores? E o discurso em defesa da moralidade, probidade e transparência dos atos do Poder Legislativo, em que lugar do espaço sideral iria parar?
Somente ele tem as respostas.

Seguidores