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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Tesouradas

por Roberto Teixeira | Publicada em 05/12/2017 

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O advento das redes socais, que fizeram do mundo uma pequena aldeia através da internet, possibilitam aos seus usuários a mais ampla publicidade de suas opiniões. E, convenhamos, por vezes com total falta de filtro. Pela facilidade da mobilidade nos teclados, relações se estreitam e também se rompem. Enfim, são tempos das “verdades” e das “pós-verdades”.

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Na semana que passou a chapa esquentou por conta de “postagens” a favor e contra a colocação de placas publicitárias estampando imagens do prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier (PSB), da primeira dama Vanessa Morais, e do secretário geral de Governança, Juliano Paz, expressando votos de Feliz Natal aos cachoeirinhenses.

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Vale lembrar que em anos anteriores o próprio professor Breier, ao tempo em que era deputado estadual, já costumava estampar a sua “figura” neste espaço comercial localizado na via mais movimentada do município.

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A ideia é que os postes de luminárias ao longo da avenida Flores da Cunha fossem ornamentados com motivos natalinos e não por singelas placas com publicidade de empresas, que mais poluem do que adornam.

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A rigor, já vivemos tempos menos feios no propósito de decoração natalina. Hoje é de doer. Por certo, a crise econômica é um dos fatores que impedem que os empresários e o próprio setor público invistam para que a cidade fique com ar mais “festivo”, digamos.

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É crível que o fato gere controvérsia nas redes sociais, pois existem os favoráveis e os contrários a qualquer ação, principalmente onde o interesse público entre na ordem do dia. E é salutar a manifestação de quem entende que sua opinião sirva para construir ou descontruir. O que não pode ser confundido com destruir pessoalidades.

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Os agentes públicos precisam compreender que a sua “exposição” estará sempre sujeita aos aplausos e críticas, embora estas nunca devam descambar para ataques de cunho pessoal. Tal movimento no Estado Democrático de Direito, por vezes, não é tão simples quanto se apresenta na teoria.

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Aliás, o dito popular afirma que “na prática a teoria é outra”. Não raro, é com esforço e humildade que se cria a ordem nova, inclusive para edificar o verdadeiro “empoderamento” de real liderança.

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Bem, insofismavelmente temos um longo caminho a percorrer para expandir o entendimento a respeito de causa e efeito. Importa, essencialmente, que consigamos, nesta saga, estabelecer meios que possibilitem estreitar pontes ao invés de enterrar dinamites em seus pilares.

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Claro, o que não significa preconizar o comportamento de “pensamento único”. Ao contrário: pluralidade é sempre saudável. Não se deve esquecer que todo o ponto de vista reflete a vista de um ponto.

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