Quando o prefeito Miki Breier (PSB) mandou para a Câmara de
Vereadores um pacote de Projetos de Leis cortando vantagens do funcionalismo,
tendo como justificativa o equilíbrio das contas públicas, e os vereadores em
sua maioria aprovaram, o Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha iniciou um
processo de paralisação para tentar revogar as medidas.
Sem muita tradição em
paralisações e enfrentamentos mais robustos com o Poder Executivo, o indicativo
era de que a greve tivesse vida curta e as adesões fossem restritas. Passados
algumas semanas o que se constata é justamente o contrário.
O movimento paredista
ganhou fôlego e já cruzou para o lado de lá da ponte. Na quinta-feira, por
exemplo, centenas de manifestantes lotaram o Teatro Dante Barone na Assembleia
Legislativa, onde aconteceu uma Audiência Pública, proposta pelo deputado Pedro
Ruas (PSOL), para discutir os caminhos de um possível processo de resolução do
problema.
O desgaste tem sido enorme e as feridas abertas, sem a menor dúvida,
levarão tempo por demais longo para cicatrizarem. A torcida no conjunto da
sociedade é que o impasse termine o quanto antes e os serviços públicos possam
voltar à normalidade. Afinal, não admissível que milhares de cachoeirinhenses
fiquem no “prejuízo” em razão da celeuma antagônica restrita aos municipários e
os poderes Executivo e Legislativo. Isso precisa ter fim.
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