Quem leu com a devida atenção o artigo do prefeito de
Cachoeirinha publicado na edição de sexta-feira do Jornal do Comércio não tem
mais dúvida alguma a respeito das razões politicas e administrativas que
levaram Miki Breier (PSB) a propor Projetos de Leis que foram aprovados pela
Câmara de Vereadores retirando alguns benefícios do funcionalismo municipal
como forma de “contribuir” para o ajuste das contas públicas.
Segundo o chefe
do Poder Executivo, esta é uma das saídas encontradas para poder “fazer caixa” e
atendar às demandas de todos os cachoeirinhenses. No artigo para o jornal da
Capital dos Gaúchos o professor Breier expressa sua linha filosófica sobre o
papel do Poder Público e a escolha da estratégia política que começou a adotar
para governar em função do chamado “conjunto da sociedade”. No entendimento do
ex-deputado não faria o menor sentido ele ter renunciado a um terceiro mandato
da Assembleia Legislativa para sentar na cadeira de prefeito e continuar sendo
o “mais do mesmo”, quando o município clama por qualidade nos serviços
públicos.
Neste momento é grande o “choro e o ranger de dentes” daqueles que
foram surpreendidos (os ingênuos de sempre) e atingidos com as medidas do
alcaide. É bom lembrar que pela primeira vez na história do município não
existem bancadas de oposição no parlamento da cidade. Todos os vereadores
pertencem à base governista.
Ora, se as oposições e as demais “forças sociais”
não conseguiram eleger ninguém para fazer o contra ponto da ordem estabelecida
(e neste rol se inclui o Sindicato dos Municipários) agora resta mesmo “ranger
dentes” e lamentar no velório de Inês, que é morta. Aliás, excelente
oportunidade para também aprender lições capitais com a pedagogia da história.
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