Vicente Pires, que ficou oito anos no comando da prefeitura
de Cachoeirinha e saiu com altíssimos índices de desaprovação, acalentava o
sonho de passar para o lado de lá da ponte e tomar posse ainda em janeiro como
secretário de Estado do governo de José Ivo Sartori.
Tudo parecia “abotoadinho”
para ele assumir a secretaria que MIki Breier comandou até se afastar para
disputar a prefeitura neste lado de cá da ponte. Vicente teria visibilidade e
estrutura administrativa para percorrer
o os quatros cantos do Rio Grande e criar condições políticas e eleitorais para
disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2018. O que faltou ao
ex-prefeito e ao seu “padrinho”, o deputado federal José Stédile, foi combinar
a jogada com o “cacique” do PSB, Beto Albuquerque.
No caminho de Vicente estava
o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado Fabiano Pereira, de Santa
Maria. Bingo! Fabiano levou a indicação para o cargo. Placar de 16 a 14.
Putz!
Tem quem diga que Vicente também não conseguiu acertar os “ponteiros” com os
membros do partido ligados a Miki Breier e que tinham votos decisivos naquele
embate. Quem conhece Fabiano Pereira e Vicente Pires não tem a menor dúvida de
que, para os gaúchos, a indicação do santariense foi um ganho de qualidade.
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