Formação superior e pendor para as letras não definem caráter
e tampouco se constituem em pré-requisitos definidores de idoneidade. Mas ter
cultura pode contribuir para que perceber o mundo de forma mais abrangente,
especialmente em se tratando de gestores públicos.
Sob o aspecto da formação
intelectual o prefeito Miki Breier apresenta-se como alguém que consegue ver
para além de certos limites da provisoriedade. É graduado em filosofia, aprecia
as artes e ama os livros. Isso o torna sensível, em tese, para observar os atos
e fatos com “olhares” menos rasos.
Ora, os desafios do novo prefeito são
enormes: herdou de seu companheiro de partido uma máquina pública inchada e com
as contas deficitárias. Na real: a cidade em lamentável estado de abandono.
Enormes desafios administrativos, políticos e culturais precisam ser
enfrentados com a determinação de quem tem que fazer ou fazer. O professor
Breier só tem uma “bala de prata” e não pode errar o alvo.
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