O vereador Maurício de Medeiros (PMDB) e o deputado estadual
MikiBreier (PSB), que se elegeram no dia 02 para comandar a prefeitura de Cachoeirinha
pelos próximos quatro anos, a partir de janeiro de 2017, saíram das urnas
melhor do que a encomenda, por assim dizer. Em função da falta de unidade das
oposições nenhum vereador foi eleito para garantir o chamado direito ao
contraditório, espaço de fundamental importância para o questionamento
democrático de qualquer “ordem estabelecida”. Pelo que, então, os futuros
mandatários do Poder Executivo terão total e completa parceria da Câmara de
Vereadores para a aprovação das medidas que julgarem mais convenientes à sua
forma de gestão.
Para eles, melhor impossível. Para alguns segmentos da
sociedade cachoeirinhense só o tempo dirá. E que ninguém se engane: a tesoura
vai cortar e fazer sangrar, mesmo com ranger de dentes. O professor Breier não
vai largar uma confortável cadeira parlamentar na Assembleia Legislativa para
cruzar a ponte e seguir os passos de Vicente Pires, que deixará o cargo de
prefeito sem sequer conseguir escrever para a história política do município
uma biografia mediana em termos administrativos.
É preciso mudar a cara desta
cidade, que está “feia, suja e malvada”. Algo que, metaforicamente, nos remete
a ideia semelhante do título do filme de Ettore Scola (Brutti, Sporchi e
Catttivi), um dos grandes diretores do cinema italiano.
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