A conquista da prefeitura de Cachoeirinha é uma das razões
que movimentam as direções partidárias em função de alianças políticas, raramente
programáticas e rotineiramente pragmáticas. Mas também a formação de bancadas
na Câmara de Vereadores é fundamental para governar e fazer oposição. Partido
sem espaços institucionais nos parelhos de Estado ficam com menos “poder de
fogo”, por assim dizer.
Nas complexas articulações políticas estão presentes as
estratégias de composições das chapas proporcionais, onde as alianças entre os
partidos também possibilitam unidades para concorrer às vagas legislativas.
Vereadores com densidade eleitoral e solitários em seus partidos têm maior
dificuldade em encontrar abrigo em legendas que apresentam nomes para a disputa
com potencial mediano de votos. Doeclécio Melo (Solidariedade), Nelson Marini
(PTB) e Xavier (PT) são exemplos de tal situação. Correm o sério risco de
fazer, cada qual, votação expressiva e ficar fora do jogo em razão do cociente
eleitoral. Aliás, esta experiência amarga já foi vivida por Deoclécio Melo
quando concorreu pelo PDT, no passado, e não conseguiu exercer se eleger, mesmo
tendo sido o candidato mais votado entre todos os partidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário