Muito dos acontecimentos políticos futuros poderão depender
do tamanho das manifestações que deverão ganhar as ruas no próximo domingo.
Combustível para que multidões se manifestem sobra para quem deseja mudar ou
manter o chamado “status quo”.
Chegamos ao epicentro da encruzilhada e
precisamos avançar para sair das crises política e econômica. Fora disso
restará o precipício, d’onde quanto maior a queda tanto maior será o esforço
para regressar à zona de conforto social. A classe política está aturdida. O
Congresso Nacional tem o dever de apontar solução para crise política que
paralisa as ações administrativas do Poder Executivo. Esse processo tem que se
reverter com a máxima urgência. Razão pela qual a representação institucional
da sociedade precisa saber interpretar com racionalidade e objetividade o eco
das ruas nos brados do dia 13. Manifestações contrárias ou favoráveis são
instrumentos basilares do Estado Democrático de Direito.
Condenáveis serão
eventuais confrontos passionais, de parte a parte. Razão pela qual as
lideranças e as forças de segurança pública devem agir para evitar que paixões
exacerbadas se sobreponham ao bom senso. Afinal, somos todos Brasil.
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