*A eleição para a escolha dos Conselheiros Tutelares de
domingo pode ter feito acender o sinal vermelho em partidos e candidatos que
desejam disputar vagas legislativas nas eleições do próximo ano.
*Alguns candidatos representando forças políticas
específicas tiveram votação menor do que a esperada. Claro, uma eleição é uma
eleição e a eleição que virá será outra. Mas, de certa forma, a “febre” pode
ser medida pelo termômetro da soma dos votos do sufrágio recente. Todos ainda
“quentinhos”.
*Assim como também, a julgar pela quantidade de eleitores
que não compareceram às urnas, dá para tomar conhecimento do quanto o conjunto
da sociedade ignora a importância do papel dos Conselhos Tutelares e o trabalho
de assistência às crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
*Particularmente,causou espécie o resultado eleitoral da
candidata apoiada pelo governo do prefeito Vicente Pires e a grande maioria de
seus correligionários do PSB, em todos os escalões. Benta Rejane foi a 5ª
colocada. Entrou na última vaga, embora isso não a torne inferior aos demais.
Absolutamente! Mas, com o apoio que teve era esperado que ponteasse a lista dos
vencedores.
*TarcizLaus não conseguiu emplacar a reeleição. O apoio do
PMDB não rendeu o resultado imaginado. A notória vinculação ao partido não
ajudou a candidata. Também há quem diga que não houve mobilização “às ganhas”.
*Em termos absolutos, saíram fortalecidos os vereadores
Deoclécio Mello, Edson Cordeiro e Felisberto Xavier. As candidaturas por eles
apoiadas foram as mais votadas. O resultado indica que estão “bem na foto”, no
cenário político deste lado de cá da ponte.
*O conjunto do PTB também amargou a derrota de sua candidata.
A mesma experiência sobrou para o PC do B, PT e P-Sol. Por certo, as instâncias
partidárias encontrarão as razões para o falta de pleno sucesso no pleito de
domingo. E, naturalmente, partirão para a reengenharia de projetos eleitorais
com melhores resultados em 2016.
*Pelo sim e pelo não, é bom que muitas lideranças coloquem
as “barbas de molho” para não chorar e ranger dentes em outubro vindouro.
Eleição é sempre uma peleia danada. E amadores, via de regra, não se
estabelecem. O desgaste da classe política é grande e a secessão de escândalos
que a imprensa apresenta todos os dias só faz aumentar a desconfiança do
eleitorado, em todos os rincões. Claro: tal é lamentável, pois a representação
partidária é o principal pilar das democracias representativas. O “pulo do
gato” para superar a falta de confiança precisa vir da conduta diferenciada dos
indivíduos e grupos que militam nas organizações partidárias, conferindo
sintonia com o chamado “pulsar das ruas”.
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