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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *A eleição para a escolha dos Conselheiros Tutelares de domingo pode ter feito acender o sinal vermelho em partidos e candidatos que desejam disputar vagas legislativas nas eleições do próximo ano.
    *Alguns candidatos representando forças políticas específicas tiveram votação menor do que a esperada. Claro, uma eleição é uma eleição e a eleição que virá será outra. Mas, de certa forma, a “febre” pode ser medida pelo termômetro da soma dos votos do sufrágio recente. Todos ainda “quentinhos”.
    *Assim como também, a julgar pela quantidade de eleitores que não compareceram às urnas, dá para tomar conhecimento do quanto o conjunto da sociedade ignora a importância do papel dos Conselhos Tutelares e o trabalho de assistência às crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
    *Particularmente,causou espécie o resultado eleitoral da candidata apoiada pelo governo do prefeito Vicente Pires e a grande maioria de seus correligionários do PSB, em todos os escalões. Benta Rejane foi a 5ª colocada. Entrou na última vaga, embora isso não a torne inferior aos demais. Absolutamente! Mas, com o apoio que teve era esperado que ponteasse a lista dos vencedores.
    *TarcizLaus não conseguiu emplacar a reeleição. O apoio do PMDB não rendeu o resultado imaginado. A notória vinculação ao partido não ajudou a candidata. Também há quem diga que não houve mobilização “às ganhas”.
    *Em termos absolutos, saíram fortalecidos os vereadores Deoclécio Mello, Edson Cordeiro e Felisberto Xavier. As candidaturas por eles apoiadas foram as mais votadas. O resultado indica que estão “bem na foto”, no cenário político deste lado de cá da ponte.
    *O conjunto do PTB também amargou a derrota de sua candidata. A mesma experiência sobrou para o PC do B, PT e P-Sol. Por certo, as instâncias partidárias encontrarão as razões para o falta de pleno sucesso no pleito de domingo. E, naturalmente, partirão para a reengenharia de projetos eleitorais com melhores resultados em 2016.

    *Pelo sim e pelo não, é bom que muitas lideranças coloquem as “barbas de molho” para não chorar e ranger dentes em outubro vindouro. Eleição é sempre uma peleia danada. E amadores, via de regra, não se estabelecem. O desgaste da classe política é grande e a secessão de escândalos que a imprensa apresenta todos os dias só faz aumentar a desconfiança do eleitorado, em todos os rincões. Claro: tal é lamentável, pois a representação partidária é o principal pilar das democracias representativas. O “pulo do gato” para superar a falta de confiança precisa vir da conduta diferenciada dos indivíduos e grupos que militam nas organizações partidárias, conferindo sintonia com o chamado “pulsar das ruas”.

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