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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


   *Na semana passada o tal Partido Novo ganhou registro. Nesta terça-feira deverá ser a vez da Rede de Sustentabilidade, que tem à frente a ex-senadora Marina Silva. O nome da ambientalista, terceira colocada na corrida presidencial do ano passado, se constitui em forte apelo para atrair lideranças e políticos na tarefa de preparar a agremiação partidária para se estabelecer já nas eleições de 2016.
   *Em Cachoeirinha o processo migratório tem dias contados. A acomodação das forças políticas e as estratégias eleitorais para as eleições municipais do próximo ano desaguarão, naturalmente, na formação de blocos de situação e oposição. Quem se colocar fora desta perspectiva vai apenas marcar posição.
   *Sem perder tempo, o PSOL reuniu militantes na semana que passou para avaliar os rumos do partido neste lado de cá da ponte. Pelas contas do deputado estadual Pedro Ruas, o partido já tem nomes suficientes para formar a lista completa para a Câmara de Vereadores. O deputado Ruas entende que a sigla ganhou “musculatura eleitoral” paraconquistar assento na Casa Legislativa do município.
   *Pensando na composição da chapa majoritária situacionista é que o PMDB correu na frente para indicar o nome do vereador Maurício de Medeiros à vaga de vice-prefeito, mantendo a parceria estratégica com o PSB. Isso no caso de o partido apresentar de pronto o nome do deputado federal José Stédile ou do deputado estadual MikiBreier.
   *Claro, o PMDB e Maurício não querem arriscar a posição de franco favoritismo com nomes de ponta em detrimento de outros com menor visibilidade. Vale lembrar que este seria o caso dos vereadores Marco Barbosa, João Tardeti e Jack Ritter. O trio acalenta o sonho da indicação a partir da instância mais legítima, que é a Convenção Partidária. Miki ou Stédile não passam por este fórum. O acerto é no “tapetão”.
   *Se o PSB enveredar para o confronto interno e a disputa na Convenção indicar um dos três vereadores para compor a “cabeça de chapa” a estratégia do PMDB e de Maurício tende a ser reconsiderada. O vereador e o seu partido desejam correu o tal “risco zero” em 2016.
   *Quem tem ouvidos e sensibilidade política sabe o quanto a população está insatisfeita com o a administração municipal, formada pelo PSB, PMDB e a sua base aliada.  A saída, sem dúvida, é apresentar “figurões” que ainda possam impressionar o eleitorado. É caso de Stédile e Miki. Embora pareçam novidades, os dois também são responsáveis pelos caminhos e descaminhos do governo pífio do correligionário Vicente Pires.
  *Em contraposição, o PT e sua composição é que fará o exercício do contraditório eleitoral. A dificuldade dos petistas reside na fase de enorme desgaste de imagem que o partido sofre com os escândalos revelados pelo Mensalão e o Petrolão, sem falar no desastre deste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que corre risco de ser “apeada” do cargo em curto espaço de tempo.
   *No popular: as favas não estão derradeiramente contadas. Águas e mais águas ainda correrão debaixo da ponte por sobre o Rio Gravataí até que se saiba o que decidiram os eleitores em 04 de outubro de 2016.


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