*Está para ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff o
arremedo de Reforma Política produzida pelo Congresso Nacional. Pariram um rato
quando deveria ser um elefante. Mudaram alguma coisa para ficar como estava.
Bom para classe política e ruim para o conjunto da sociedade.
*Uma das poucas novidades é que se abrirá uma “janela” para
que parlamentares possam mudar de partido e concorrer nas eleições sem perder o
mandato. Seroa grande a migração em busca de novos espaços para militar e,
principalmente, tentar garantir a reeleição.
*Em Cachoeirinha não será diferente a busca de vereadores
por partidos que possam acolher migrantes de legendas sem possibilidades de
somar votos para eleger bancada no Parlamento Municipal. Cálculo que envolva
cociente eleitoral é a matéria que político melhor entende. Noves fora
ideologias, o valor maior reside justamente na adição e subtração de números
que indiquem a melhor posição no boletim de apuração das eleições.
*Falando em eleições, ao observador medianamente atento não
possam ao largo postagens feitas nas redes sociais de ativistas petistas em
manifestações contra o governo Sartori, que vive dias de “inferno astral” na
política gaúcha. Por óbvio, é natural toda e qualquer manifestação de inconformidade
contra governos e governantes que não representem determinados interesses. Mas,
a presença de militantes conhecidos nos atos de protestos, deste lado de cá da
ponte, também indicam que na virada do ano eles voltarão às ruas na condição de
candidatos. O que também é natural. Inobstante, suas posições e posicionamentos
têm propósito, articulação e estratégia no tabuleiro do processo eleitoral
vindouro.
*Mudando de assunto: Dia desses uma câmera fotográfica
profissional sumiu do Departamento de Imprensa da Câmara de Vereadores de
Cachoeirinha. A busca desenfreada por informações que levassem ao paradeiro do
equipamento tomou corpo. A segurança privada, que deveria ter “olhos de lince”
naquele órgão público, foi acionada. E - pasmem! - somente uma câmera de
filmagem está funcionando por lá, afirmam fontes da coluna. As demais - e são
muitas - estão estragadas. Servem para “inglês” ver. E para não mostrar atos e
fatos que deveriam ser registrados e tornados de conhecimento geral toda a vez
que o interesse público assim o exigisse. Bueno! Aperta daqui e dali, e o tal
equipamento fotográfico apareceu na sala do Diretor da instituição. Como por
encanto. Pelo sim e pelo não, houve até quem teria dito tratar-se de uma
“brincadeirinha”. Pode? Tanto pode que aconteceu. Ora, e porque razões quem tem
competência para mandar consertar o sistema de vigilância eletrônica não
determina o fim da “escuridão” nas lentes do sistema? A transparência administrativa
precisa envolver todos os cantos do parlamento municipal. Principalmente por
onde circulam eventuais elementos que não resistem em se apropriar dos bens
alheios, mesmo que de “brincadeirinha”. Com a palavra o vereador Nelson Martini
(PTB), presidente do Poder Legislativo.
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