*Faltando praticamente um ano para a realização das eleições
municipais, os partidos políticos começam a contagem regressiva para chegar a
outubro de 2016 com reais possibilidades de eleger seus candidatos a vereadores
e prefeitos.
*Tramita pelo Congresso Nacional a reforma política que já
valerá para os pleitos do próximo ano. Em verdade, os congressistas fizeram
remendos mal costurados na Legislação Eleitoral vigente. O “parto” que poderia
ter parido uma montanha vai resultar no nascimento de um rato.
*Partidos pequenos terão prejuízo em razão da chamada
cláusula de barreira e com a impossibilidade de coligações proporcionais. Quem
não atingir o cociente eleitoral tende a minguar e até desaparecer.
*Em Cachoeirinha os vereadores do PRB, PV e PC do B, que
conseguiram vaga no parlamento graças ao expediente de coligações proporcionais,
correm enorme risco de não se reelegerem. Ora, diante da eminente ameaça não
será de estranhar que migrem para partidos com maior estrutura e logística para
fazer campanha.
*A abertura de uma “janela” que possibilite a migração de
parlamentares para outros partidos sem perder o mandato poderá ser a válvula de
escape para minimizar o risco de insucesso eleitoral.
*Deste lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí, o
Partido dos Trabalhadores poderá ser o maior beneficiário com o “processo
migratório”. Mesmo sofrendo enorme desgaste eleitoral com os efeitos da
roubalheira no Mensalão, na Petrobrás e com o governo pífio deste início do
segundo mandato da presidente Dilma Rousseff o PT ainda se constitui em
repositório principal das aspirações oposicionistas no município.
*Caso o PT aumente sua bancada com o efeito migratório, na
mesma proporção, tende a ganhar musculatura eleitoral para atrair outros
projetos que não desejam a continuidade no poder do grupo político que está no
comando da prefeitura de Cachoeirinha há quase 16 anos. Aliás, tempo demasiado
longevo e que criou limo de tanto permanecer no mesmo lugar.
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