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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Faltando praticamente um ano para a realização das eleições municipais, os partidos políticos começam a contagem regressiva para chegar a outubro de 2016 com reais possibilidades de eleger seus candidatos a vereadores e prefeitos.
    *Tramita pelo Congresso Nacional a reforma política que já valerá para os pleitos do próximo ano. Em verdade, os congressistas fizeram remendos mal costurados na Legislação Eleitoral vigente. O “parto” que poderia ter parido uma montanha vai resultar no nascimento de um rato.
    *Partidos pequenos terão prejuízo em razão da chamada cláusula de barreira e com a impossibilidade de coligações proporcionais. Quem não atingir o cociente eleitoral tende a minguar e até desaparecer.
    *Em Cachoeirinha os vereadores do PRB, PV e PC do B, que conseguiram vaga no parlamento graças ao expediente de coligações proporcionais, correm enorme risco de não se reelegerem. Ora, diante da eminente ameaça não será de estranhar que migrem para partidos com maior estrutura e logística para fazer campanha.
    *A abertura de uma “janela” que possibilite a migração de parlamentares para outros partidos sem perder o mandato poderá ser a válvula de escape para minimizar o risco de insucesso eleitoral.
    *Deste lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí, o Partido dos Trabalhadores poderá ser o maior beneficiário com o “processo migratório”. Mesmo sofrendo enorme desgaste eleitoral com os efeitos da roubalheira no Mensalão, na Petrobrás e com o governo pífio deste início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff o PT ainda se constitui em repositório principal das aspirações oposicionistas no município.

    *Caso o PT aumente sua bancada com o efeito migratório, na mesma proporção, tende a ganhar musculatura eleitoral para atrair outros projetos que não desejam a continuidade no poder do grupo político que está no comando da prefeitura de Cachoeirinha há quase 16 anos. Aliás, tempo demasiado longevo e que criou limo de tanto permanecer no mesmo lugar.

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