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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Legitimidade




    Aos poucos começam a se movimentar as pedras no tabuleiro do xadrez eleitoral de 2016, em Cachoeirinha. Naturalmente que o Partido Socialista Brasileiro, que detém o comando do governo municipal, com o prefeito Vicente Pires à frente do processo, arranca como sendo o franco favorito na disputa do pleito, embora enfrente enorme desgaste de imagem pela frustração das expectativas dos eleitores e longevidade no poder. Neste lado de cá da ponte, corre o boato de que o deputado federal José Stédile não tem interesse em voltar a administrar o município, onde foi gestor por dois mandatos. 
    O mesmo não pode ser dito em relação ao deputado estadual Miki Breier, que é secretário de Estado no governo de José Ivo Sartori (PMDB). O professor deseja ser prefeito, desde que não tenha que disputar a vaga de candidato com os vereadores do partido interessados em ocupar o espaço. Para ser o “ungido” do partido Miki conta com a preferência do prefeito Vicente Pires. Mas, alguns vereadores entendem que o momento é de renovação e de criar condições para o surgimento de novas lideranças, oriundas principalmente do Poder Legislativo local. Razão pela qual o vereador João Tardeti está disposto a brigar pela “cabeça de chapa”. 
     Ele é fundador do PSB, membro da direção estadual e militante histórico nos movimentos populares, além de vasta experiência executiva e legislativa. Sem dúvida, Tardeti sabe “por quem os sinos dobram”. Legitimidade para postular não lhe falta. E mais: não está disposto a abrir mão do projeto de sair candidato a prefeito e pretende lutar pela vaga. Se resistir às costuras do “andar de cima”, o vereador poderá triunfar com o respaldo da base partidária, lugar de onde deveria emergir a orientação mais genuína de qualquer projeto de poder verdadeiramente democrático. Acertos de cúpulas, em salas acarpetadas e climatizadas, geralmente ficam muito distantes do pulsar das ruas.

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