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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Imagino como deva estar difícil a vida do prefeito Vicente Pires (PSB). Não bastasse a falta de recursos para tocar esta fase final de sua administração, que tem andado a passos lentíssimos, ainda acontece um surto de meningite - que ceifou vidas - para ser combatido.
    *Em momentos de tensão extrema é que o gestor público precisa de solidariedade e cumplicidade política. Neste caso excepcional contar apenas com a chamada base aliada é pouco. Até mesmo a oposição tem que ser solicitada a cooperar. E tudo indica que foi.
    *A percepção de quem acompanha os movimentos da oposição no âmbito do Poder Legislativo é clara: existe uma espécie de trégua para não complicar ainda mais os tumultuados dias do chefe do Poder Executivo.
    *Por certo alguma “ponte” deve ter sido construída entre o Paço Municipal e a Câmara de Vereadores. Irani Teixeira (PC do B), Rosane Lipert (PT) e Antônio Teixeira (PSB) têm sido comedidos em suas manifestações pelas redes sociais e na imprensa deste lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí.
    *Com esta postura republicana o trio oposicionista não vestiu a carapuça quando no final de semana o prefeito encontrou tempo para perguntar em sua conta no Facebook “quantos urubus haviam morrido?”.
    *Quanta infelicidade! Este não é o momento de provocar quem quer que seja. Pelo contrário: cabe a quem comanda os destinos administrativos do município encarnar a mais elevada superioridade moral para arregimentar as forças organizadas da sociedade e o conjunto de seus cidadãos para combater uma doença avassaladora, que não encontra limites territoriais ou exclui classe social de sua sanha.
    *O silêncio da oposição é um grito eloquente de que existe o “tempo das coisas”. Este é um tempo para cooperar e estar acima de interesses circunstanciais. O campo da disputa de espaços políticos jamais pode ultrapassar as fronteiras onde o bem maior é o direito à vida.

    *Que não ninguém se iluda quanto à capacidade de compreensão da população em relação ao comportamento de suas autoridades. Meios para observar e tirar conclusões estão ao alcance de todos, com tecnologia que cabe na palma da mão. Aliás, a mesma que o prefeito usou para provocar os “urubus”, quando o melhor a fazer seria o conclame para a unidade solidária na construção de políticas públicas para melhor atender e tranquilizar os cachoeirinhenses. 

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