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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins



    *O rompimento do vereador Antônio Teixeira (PSB) com o governo do prefeito Vicente Pires (PSB) é como aquela “crônica da morte anunciada”. Desde que conseguiu a façanha de voltar à Câmara de Vereadores como o mais votado do partido, Teixeira entendeu como natural a sua indicação como candidato a prefeito nas eleições de 2016.
    *Com a recondução de Miki Breier à Assembleia Legislativa e José Stédile permanecendo na Câmara dos Deputados, em Brasília, os caminhos - em tese - estariam abertos para a construção da candidatura majoritária de um dos vereadores do Partido Socialista Brasileiro.
    *Ora, na condição de o mais votado e com vínculos de compadrio com o chefe do Poder Executivo Municipal, Antônio Teixeira pensou que a fatura estaria liquidada. Ledo engano, em se tratando de projeto de poder.
    *A proximidade com o prefeito Vicente Pires quem tem é o deputado federal José Stédile. Como criador e criatura um está para o outro, acima de todos os outros. A unidade de um e outro não se prende a laços políticos de ordem ideológica. Está mais para pragmatismo em função de acordos que se projetam e se firmam para além da identidade partidária.
    *Uma liderança com possibilidades de “bater fichas” em eventual Convenção Partidária para a escolha do candidato a prefeito em eleição direta reconhece que é muito difícil enfrentar a unidade estratégica entre o prefeito e o deputado federal.
   *No dizer da liderança, eles são como eucalipto: nem grama daninha nasce ao redor deles. O que impossibilita a oxigenação partidária. Sem renovação a tendência é que ocorra o trágico abraço dos “afogados”.
  *Portanto, nasce morta qualquer tentativa de candidatura socialista alheia ao “amém” de Stédile e Vicente. Quem se “lançar” à revelia deles estará gastando pólvora em chimango, como afirma o dito popular rio-grandense. E tudo não passará de jogo de cena de espetáculo mambembe.

    *Ora, foi isso que percebeu Antônio Teixeira. Pelo que, seu voo político doravante não poderá ser turbinado pelo deslocamento de ar do bater de asas da pomba socialista. Sorte dele é que a Reforma Política em andamento no Congresso Nacional aprovou, na semana passada, a abertura de uma janela que possibilita ao parlamentar sair do partido e ingressar em outro sem a consequente perda do mandato. 

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