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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Passada a Semana Santa, a promessa é de “Via Crucis” para o governo da presidente Dilma Rousseff. Milhões devem voltar às ruas no próximo domingo para expressar contrariedade ao ajuste econômico comandado pelo ministro banqueiro Joaquim Levy.
    *Inflação nas alturas, recessão e aumento do desemprego têm assombrado a sociedade brasileira. E não são apenas os “brancos e de olhos azuis”, como dizem os governistas de plantão. Aliás, quem mais sofre com a derrocada da economia são os mais pobres.
    *As recentes pesquisas de opinião revelam que entre os mais pobres também aumentou a insatisfação com os rumos do governo da presidente Dilma Rousseff. E em todas as regiões. Até no Nordeste, onde a então candidata a reeleição abriu larga vantagem sobre o seu adversário, o tucano Aécio Neves (PSDB).
    * A julgar pelo sucesso da marcha de milhões às ruas em março e pela falta de perspectivas no curto prazo, na política e na economia, a tendência é que as manifestações deste dia 12 mobilizem contingentes ainda maiores.
    *O fundamental é que não ocorram excessos. Violência é o que desejam aqueles que pretendem desqualificar as ações democráticas dos que se colocam em contra ponto ao status quo, como se a razão tivesse lugar apenas no espaço de quem venceu o pleito eleitoral em outubro de 2014.
    *Ninguém, com responsabilidade e espírito democrático, deseja ruptura institucional. Golpismo para qualificar as atitudes de quem se posiciona contrário ao governo é, no mínimo, um desprezo à inteligência alheia, ainda que mediana.
    *É da essência do Estado Democrático de Direito o exercício do contraditório. À medida que os confrontos de ideias aconteçam aumentam as possibilidades de razoabilidade da compatibilidade de soluções negociadas, e que satisfaçam a maioria.
    *Nas manifestações de domingo o alvo não deve ser fixado apenas na figura da presidente da República. O grito das ruas precisa adentar ao Congresso Nacional, para que deputados e senadores façam andar as reformas necessárias para que o Brasil possa dar o tão desejado “salto para o futuro”.
    *Que os poderes da República ouçam o brado dos manifestantes em grito uníssono por qualidade nos serviços públicos e ética na política. A rigor o tal “Fora Dilma” é uma forma de expressão para dizer que as mudanças por melhores condições de vida são urgentes e imprescindíveis. Tomara que a presidente acerte o compasso nos passos de seu mandato. Melhor assim. Sem traumas e custos maiores.


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