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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Preterido


     Faz pouco, a coluna cantou a pedra para os que conseguiram ler as “entrelinhas” do texto. O governo municipal de Cachoeirinha anunciou o patrono da Feira do Livro de 2015. A do ano passado não aconteceu por falta de verbas.      Mas não só: faltou competência política e administrativa de parte dos agentes públicos responsáveis pela realização do maior evento literário do município. 
     O professor Saul Sastre foi escolhido patrono de Feira do Livro de 2014, por voto popular. Preparou-se para o desempenho da função com alegria e entusiasmo. Autor de várias obras e intelectual destacado no mundo acadêmico, Sastre deveria ser o patrono na edição deste ano. Tão elementar que nem Watson ousaria cometer o desatino de questionar Sherlock Holmes. Que nada.         Sem explicações para as suas motivações, os “companheiros” do professor cruzaram a ponte e foram bater à porta do escritor Luis Fernando Veríssimo, que será a estrela da festa literária deste lado de cá da ponte. Por certo, o prefeito Vicente Pires e o seu secretário da Cultura entenderam que um “filho da terra” não tem o glamour de uma estrela de primeira grandeza para abrilhantar um evento de tamanha envergadura. 
     Convenhamos: coisa mais tupiniquim. Caramba, esse papel de “bom cabrito”, que engole o berro, não fica bem para o professor Sastre. Viver e morrer faz parte da vida, como afirma o dito popular, mas não espernear é capitular como se a dor fosse um elemento ausente no patíbulo. Ora, convenhamos...

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