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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


   *O Partido dos Trabalhadores venceu a eleição presidencial, ainda que por estreita margem de votos para um pleito de dimensão continental. A oposição “perdeu ganhando”, como afirmam os expoentes do bloco, Marina Silva e Aécio Neves.
   *Acossado pelo escândalo do chamado “petrolão”, bem maior que o “mensalão”, o PT está vendo se diluir o seu maior patrimônio político: a hegemonia das ruas. Quem está em franco processo de mobilização dos segmentos descontentes com as ações do governo federal - topo do projeto de poder do Partido dos Trabalhadores – são os que perderam a eleição, sendo o tucano Aécio Neves a figura que desponta com maior visibilidade, dentro e fora do Congresso Nacional.
   *Interessante e instigante é o fato de que a oposição, que tem sido vigorosa no Legislativo, tem conseguido estreita conexão com setores da chamada classe média, com poder de mobilização e meios para a disseminação de seu descontentamento.
   *Sábado, em São Paulo, uma multidão foi às ruas protestar. Em Porto Alegre um contingente expressivo também fez barulho. Sinais eloquentes de que o pavio está pronto e o rastilho de pólvora está apontado para o caminho do paiol.
   *Quem é minimamente informado sabe que o primeiro ano deste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff vai começar como está terminando o seu governo: com inflação descontrolada e a economia em franco processo de estagnação. O quadro da dor; desalento em estado puro.
   *Com as indicações de “homens do mercado” para o comando da área econômica do governo as expectativas são de impostos ainda mais altos e salários arrochados. A fórmula é clássica para fazer caixa e equilibrar as contas públicas, que foram maquiadas com o propósito de manter o projeto de poder renovado com as “calças na mão” em outubro.
   *Sociólogos e analistas políticos, oriundos da academia, concordam na análise de que o Brasil precisa purgar para encontrar outro destino e se tornar um País com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aceitável.

   *Não é mais possível continuar a rotina de acessar os meios de comunicação e ler e assistir informes dando ciência da erupção de escândalos de corrupção em sequencia, em todos os quadrantes. Essa saga de mal feitos precisa ter fim. E não tem outro caminho a não ser a mobilização da sociedade, principalmente saindo às ruas e exigindo correção de rumos. Por óbvio, descartando qualquer processo que atende para as garantias dos direitos constitucionais e que coloque em risco a democracia. 

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