Política e afins
*O Partido dos Trabalhadores venceu a eleição presidencial,
ainda que por estreita margem de votos para um pleito de dimensão continental.
A oposição “perdeu ganhando”, como afirmam os expoentes do bloco, Marina Silva
e Aécio Neves.
*Acossado pelo escândalo do chamado “petrolão”, bem maior
que o “mensalão”, o PT está vendo se diluir o seu maior patrimônio político: a
hegemonia das ruas. Quem está em franco processo de mobilização dos segmentos
descontentes com as ações do governo federal - topo do projeto de poder do
Partido dos Trabalhadores – são os que perderam a eleição, sendo o tucano Aécio
Neves a figura que desponta com maior visibilidade, dentro e fora do Congresso
Nacional.
*Interessante e instigante é o fato de que a oposição, que
tem sido vigorosa no Legislativo, tem conseguido estreita conexão com setores
da chamada classe média, com poder de mobilização e meios para a disseminação
de seu descontentamento.
*Sábado, em São Paulo, uma multidão foi às ruas protestar.
Em Porto Alegre um contingente expressivo também fez barulho. Sinais eloquentes
de que o pavio está pronto e o
rastilho de pólvora está apontado para o caminho do paiol.
*Quem é minimamente informado sabe que o primeiro ano deste
segundo mandato da presidente Dilma Rousseff vai começar como está terminando o
seu governo: com inflação descontrolada e a economia em franco processo de
estagnação. O quadro da dor; desalento em estado puro.
*Com as indicações de “homens do mercado” para o comando da
área econômica do governo as expectativas são de impostos ainda mais altos e
salários arrochados. A fórmula é clássica para fazer caixa e equilibrar as
contas públicas, que foram maquiadas com o propósito de manter o projeto de
poder renovado com as “calças na mão” em outubro.
*Sociólogos e analistas políticos, oriundos da academia,
concordam na análise de que o Brasil precisa purgar para encontrar outro
destino e se tornar um País com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
aceitável.
*Não é mais possível continuar a rotina de acessar os meios
de comunicação e ler e assistir informes dando ciência da erupção de escândalos
de corrupção em sequencia, em todos os quadrantes. Essa saga de mal feitos
precisa ter fim. E não tem outro caminho a não ser a mobilização da sociedade,
principalmente saindo às ruas e exigindo correção de rumos. Por óbvio,
descartando qualquer processo que atende para as garantias dos direitos
constitucionais e que coloque em risco a democracia.
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