Política e afins
*O ano termina com sinais de “inquietações” na política partidária, em Cachoeirinha.
Sinal de que 2016 já aparece na ordem do dia para quem pretende conquistar o
comando do Poder Executivo Municipal.
*Não
apenas os partidos de oposição montam cenários para tentar antever a disputa
eleitoral. Na chamada “base do governo” é que a adrenalina sobe, principalmente
entre os vereadores do PSB.
*Quem
imaginava que a recondução de José Stédile para o segundo mandato de deputado
federal e Miki Breier para o terceiro mandato na Assembleia Legislativa
tornaria o caminho livre para a disputa “paroquial” vai encontrar fortes razões
para colocar as barbas no molho.
*Miki
Breier, que foi empossado secretário de Estado para a área social do governo
de José Ivo Sartori, a partir de janeiro, não esconde o desejo de ser prefeito
de Cachoeirinha. Sem falar que Stélile tem cacife para bancar a candidatura
para o mesmo projeto, caso se decida por tal.
*Ora,
com obstáculos desta magnitude, qual dos vereadores do PSB tem munição para o
confronto? Nenhum, a menos que o prefeito Vicente Pires “apadrinhe”. Por
enquanto - naturalmente – Vicente vai se comportar como a Esfinge de Gizé.
*O PMDB, principalmente os
correligionários ligados ao vereador Maurício de Medeiros, acalentam o sonho de
voltar ao comando da administração municipal, onde já estiveram com Francisco
de Medeiros, Gilso Nunes e o próprio Maurício.
*Na disputa para deputado estadual,
em outubro, Medeiros conseguiu expressiva votação. Quase empatou com o deputado
reeleito Miki Breier, que contou com o apoio direto de Vicente Pires.
* Na
hipótese de Maurício convencer o PMDB a trilhar caminho em direção à
reconquista da prefeitura um dos parceiros naturais do projeto é o PTB, que
teve quadros importantes trabalhando pela candidatura do vereador peemedebista
em disputa por uma cadeira no parlamento estadual.
*Pelo que, tudo e nada pode acontecer, em se
tratando de partidos com forte apetência por cargos. Não é por acaso que a
política partidária municipal, salvo (?) uma ou outra exceção, é de “dar dó”. O
fisiologismo - em regra - é quem dita rumos, deste lado de cá da ponte; uma das
razões que levam lideranças com condições de “oxigenar” os partidos a ficar
vendo a “banda passar”. Claro, de todo lamentável.
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