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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Politica e afins



   *A presidente Dilma Rousseff, cantada em prosa na rima de Lula da Silva, como a “gerente da Brasil”, vem encontrando dificuldades para a formação de sua “nova” equipe econômica. Teve até recusa de executivo de confiança de um dos maiores bancos privados do País, que declinou do cargo de Ministro da Fazenda. Luiz Carlos Trabuco preferiu ficar à frente dos negócios do Bradesco.
 *Nada como o “mundo real” depois do marketing eleitoral. Na campanha pela reeleição Dilma Rousseff dizia que o Brasil seria entregue aos banqueiros, em caso de vitória de Marina Silva ou Aécio Neves.
 *E agora José? O realismo deu lugar ao pragmatismo? Mas, La Rousseff deve estar surpreendendo - mesmo - é a militância romântica, que fez campanha pela manutenção do tal “projeto de esquerda”.
  *Então, que tal parece a indicação da senadora Kátia Abreu para o ministério da Agricultura? E a do usineiro Armando Monteiro para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio? E vem mais por aí. A chamada “guinada à direita” está apenas começando.
  *Esperem para ver o apetite dos partidos da “base aliada”, na partilha dos cargos em todos os lugares da máquina do governo federal. Sem ilusões: o “toma lá e dá cá” não foi sepultado com as recentes descobertas dos dutos abertos na rapinagem da Petrobras, por onde escorre a fantástica rede de corrupção, que ganhou a alcunha de “petrolão”.
  *Como a oposição perdeu por estreita margem, tem “moral” para fazer marcação serrada no Congresso Nacional. À sociedade civil também cabe acompanhar o processo com atenção cidadã. Fiscalizar o governo não significa atrapalhar o Brasil.
  *Ninguém suporta mais a roubalheira, que parece não ter fim. Enquanto gatunos, das mais diversas pelagens, saqueiam os cofres públicos milhões de brasileiros morrem sem atendimentos nas filas dos hospitais ou ficam sem estudar por falta de escolas minimamente decentes.
  *Ora, e não venham com a conversa mole que o “andar de cima da elite política” desconhece o fato. Pois, não está errado o advogado de um dos empreiteiros corruptores, preso na Operação Lava Jato, ao “emblematizar” o fato de que um paralelepípedo colocado na rua serve de caminho por onde circula a propina, cujo destino é o bolso de agentes públicos. Com e sem mandatos eletivos.
  *A presidente Dilma Rousseff, para honrar ao menos uma de suas promessas de campanha precisa - com máxima urgência - mandar para o Congresso Nacional um conjunto de normas com objetivo de estancar a corrupção de viceja solta; especialmente no âmbito do Poder Executivo. Em todas as instâncias da federação.
  *Tomara que a sangria na Petrobras sirva para levar alguns ladrões para a cadeia. Pelo menos alguns, por enquanto. Mas não só. A crônica da roubalheira tem que despertar a consciência cívica dos brasileiros, para que possam abrir os olhos e perceber que o “coelho” tirado da cartola é o resultado de uma pequena “trapaça” para divertir. Já no campo da política o “furo é mais embaixo”: causa morte; não apenas das ilusões. Mas também a morte física. Individual e coletiva. Onde faltam verbas para a educação, segurança, saúde, mobilidade urbana ai começa algum processo de falecimento. Das expectativas e da própria vida, objetivamente.


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