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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


    *Passadas as eleições, as urnas mostraram o que muitos insistem em ignorar: que Dilma Rousseff venceu Aécio Neves no “detalhe”. Segundo o dito popular, com água batendo nas nádegas. Em verdade, a expressão popular é diferente, mas análoga.
    *Diante da vitória, os petistas apelam para que “deixem a Dilma trabalhar”. Pois, a rigor, eles têm razão. A presidente reeleita precisa trabalhar; muito e com urgência. Afinal, ela herda de si um governo com péssimos indicadores nas mais diversas áreas.
    *Durante a campanha eleitoral o Brasil que os brasileiros e brasileiras viram pela televisão, sob a ótica do marqueteiro João Santana, era um país das maravilhas. De tão bonito, nas caprichadas imagens com vibrante coloração HD, muitos sonhavam com a possibilidade de um dia “morar nele”.
    *Mas, também faço coro com os petistas: “Deixem a Dilma trabalhar”. E tomara que não espere a data protocolar para começar a botar as mãos na massa. Os números oficiais do “estado da saúde” da administração federal são inequívocos. As Contas Públicas batem o recorde histórico de 25,5 bilhões. O juro real foi elevado a 11,25%, a Balança Comercial é a pior desde 1.998, a Conta de Luz disparou, principalmente para as regiões mais pobres. Em Roraima, por exemplo, está 54% mais cara e, revela o IBGE - depois de ter sido calado no final do segundo turno das eleições – a pobreza aumentou para 165 milhões de brasileiros e brasileiras.
    *Diante deste quadro, que ainda não está pintado com todas as cores a que tem direito, realmente a Dilma precisa trabalhar. Mas, o que está esperando para montar de imediato o seu “governo novo”? Vamos lá, “presidenta”, que o País não pode esperar até a data da posse, depois da festa.
    *Caso a oposição, que saiu ungida das urnas com quase a metade do total dos votos válidos, realmente se una para fiscalizar e contribuir apontando rumos, o governo da presidente Dilma vai ter que trabalhar de forma enérgica para acertar o passo.
    *Pelo que, deixar a Dilma trabalhar não significa esperar “deitado em berço esplêndido” para ver a “banda passar”. Nada disso: para colaborar são prementes ações políticas, onde elas couberem, com energia reivindicatória para que a presidente da República cumpra as suas promessas de campanha.
    Mudando de assunto: Deste lado de cá da ponte a expectativa que o deputado estadual Miki Breier (PSB), reeleito para um terceiro mandato, integre a equipe de governo de José Ivo Sartori (PMDB), que passará a assumir o inquilinato o Palácio Piratini na virada do ano. O professor Breier, segundo afirmam fontes da coluna, está cotado para uma das secretarias sociais da administração estadual. Além da possibilidade de projetar-se como gestor público de envergadura, abre vaga para Catarina Paladini, primeiro suplente do partido. A conferir.


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