Que venha domingo
Já está uma chatice este segundo turno das eleições. No
lugar da apresentação de propostas concretas sobre como superar obstáculos para
o desenvolvimento e o crescimento sustentável o que se ouve e vê são acusações.
Um tentando colocar “rabo” no outro. Claro que campanhas acirradas, como as de
segundo turno, também precisam deste “combustível” para incendiar corações e
mentes. Mas, o fundamental está sendo tangenciado: como os vencedores farão
para resolver problemas históricos de segurança, saúde, educação, mobilidade
urbana, emprego e renda? De onde sairão os recursos para a construção do tal
“estado de bem estar social”?
Ora, é de concordância plena que a corrupção
precisa ser combatida sem um minuto de trégua. E não existe outro caminho que
não seja o da transparência na política para que a sociedade possa acompanhar e
contribuir com a fiscalização e controle.
Não adianta o eleitor eleger o seu
candidato e dar as costas para a política. É preciso marcar de cima, com
acompanhamento de suas ações e muita fiscalização. Hoje estão abertos diversos canais
de comunicação, onde as redes sociais se constituem em exemplos eloquentes e
diretos, contribuem ampliar para a presença da cidadania nos debates dos temas
que interessam ao conjunto da sociedade. Só não participa o desinteressado, que
acaba sendo linha auxiliar, por sua omissão, do canalha de plantão; sempre
pronto para se locupletar com o que deveria ser usufruído pelo conjunto da
sociedade.
Bueno! Que venha domingo para que as “urnas” revelem os nomes dos
governantes que terão a responsabilidade pela implantação de políticas públicas
voltadas para os reais interesses da nação. Mas a eleição é apenas o começo.
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