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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


   *Faltando duas semanas para o segundo turno das eleições para governadores e a presidência da República, o clima entre a oposição e a situação esquenta. A alta temperatura da corrida eleitoral inflama mais na tentativa de desconstrução do adversário do que em razão da ousadia das propostas. O que, aliás, é uma pena.
    *Coisas miúdas ganham dimensões despropositadas com a finalidade apenas de um se sobrepor ao outro. Ou seja: muito jogo de cena para ludibriar àqueles sem filtro para a percepção do “pano de fundo”.
   *A cabeça do eleitor não é de difícil compreensão. No primeiro turno, especialmente na eleição proporcional, milhões elegeram vários deputados federais e senadores com perfil conservador. Estes deverão dificultar avanços políticos que pautam a agenda de quem luta por mais liberdade democrática e a garantia dos direitos civis; os chamados interesses da cidadania.
   *De outra parte, tudo indica que os ventos da mudança vão soprar com força em direção ao Palácio do Planalto, onde o Partido dos Trabalhadores está no poder tem 12 anos. Existe um clima inegável de desejo de alternância, claramente manifestado nas urnas. As votações de Marina Silva (PSB) e as que levaram Aécio Neves (PSDB) para o segundo turno se constituem em inequívoca “prova provada” de tal realidade.
   *Até mesmo petistas históricos sentem a tal “vergonha alheia” quando tomam conhecimento dos descaminhos por onde transitam - faz tempo - lideranças de linha de frente do partido, metidos até o pescoço com falcatruas resultantes de desvio de conduta no exercício de cargos de confiança na administração pública federal e em funções de Estado.
    *A imprensa tem mostrado o tamanho do “assalto”, especialmente na Petrobras. Por lá uma quadrinha de apadrinhados políticos do “andar de cima”, sem o menor escrúpulo, se infiltrou para roubar e corromper. Todos os “chefões” indicados por figuras conhecidas da base de sustentação do governo da presidência da República. De Lula a Dilma. Ora, e eles não desconfiaram de nada, nunca? Ora, bolas, convenhamos...
    *Lula bradou, na passada, que estava de “saco cheio” de tanta denúncia. Dilma se mostrou indignada com o que chamou de “vazamento das denúncias”. Deveria, pois, ficar indignada com o mal feito e não com a publicidade do fato. Ora, bolas, convenhamos...
    *Não é por acaso que o eleitor, já no primeiro turno, mostrou nas urnas que está de “saco cheio”. E indignado, também. E não será surpresa se der um basta na situação ao final do segundo turno. Quem conhece a “gateada” percebe que olho dela começa a pretear.


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