Categorias

Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política & afins


  *Enfim, terminou o segundo turno das eleições. Das urnas saíram risos e ranger de dentes. Resultado de êxitos e malogros. Acima de tudo, das urnas saiu vitoriosa mais uma etapa fundamental da construção da democracia, à moda brasileira.
  *Por estreitíssima margem de votos, o Partido dos Trabalhadores e seus aliados no pleito governarão o Brasil por mais quatro anos.Convenhamos, levaram um susto e tanto dos tucanos e seus parceiros de coligação.
  *Apesar do baixo nível da campanha, onde a falta de propostas claras sobre osgrandes temas de real interesse nacional passou ao largo do centro dos debates, os candidatos se comprometeram com algumas medidas que podem ser implementadas de imediato, principalmente em razão de a presidente Dilma Rousseff não precisar esperar até janeiro para tomar posse, já que na prática seu mandato não terminará em 31 de dezembro.
  *A tarefa mais urgente da presidente reeleita é partir para ações concretas de superação do clima de divisão que muitos insistem em acentuar, com base na expressão dos eleitores do sul e sudeste em contraposição com os do nordeste.
  *A oposição também terá que ser chamada à responsabilidade para contribuir com o processo, exercendo com espírito público o papel a ela destinado por escassa minoria matemática do povo brasileiro. Razão pela qual os “vencidos” não devem virar as costas para o resultado eleitoral como desculpa para deixar o governo ao sabor dos interesses que a ele são inerentes.
  *Pelo contrário: a oposição tem a missão e a obrigação de fiscalizar e propor alternativas para o encaminhamento da solução dos problemas prementes, que no caso do Brasil são gigantes, como o próprio.
  *Tem quem “lamba as feridas” com manifestações puramente emocionais; infantis sob o aspecto da racionalidade. Aliás, quem se deu ao trabalho de “filtrar” as mensagens veiculadas nas redes sociais pode perceber como uns e outros, em todos os quadrantes, disseram (e ainda dirão) bobagens de toda a ordem. Tanto os “vitoriosos” quanto os “derrotados”.
  *Precipícios se alargaram em relacionamentos que pareciam saudáveis. Bem querenças deram lugar ao rancor. Admiração degringolou para a decepção. Tudo em razão desta ou daquela opção tomada pelo convencimento deste ou daquele, em função de motivações diversas. Que absurdo!
  *Ora, os vitoriosos de hoje darão lugar aos vitoriosos de amanhã. Assim caminha a humanidade, no movimento do homem no tempo; escrevendo as páginas da história. Somente os “analfabetos políticos” - que são os cegados pela ilusão das paixões - não conseguem compreender a dialética das causas d’onde resultam os efeitos. Como os que saltaram das urnas no domingo.

  *Bueno! É vida que segue. Tocar o barquinho, sempre. Contribuir para os avanços tão necessários quanto urgente e prementes. Quem desejava que fosse com Aécio tem que, a partir de agora, torcer para Dilma acerte a mão. E por falar em mão, a presidente reeleita não pode esquecer, nem por instantes, que a mão do eleitor - mesmo lhe dando vitória - apontou o rumo... Os número são tão expressivos que saltam aos olhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores