Política e afins
*Faltando poucas semanas para as eleições de outubro, o clima de polarização entre as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) tem se refletivo nas redes sociais. Algumas publicações são levadas às telas sem a menor preocupação com a inteligência alheia.
*Conteúdos rasteiros e que não encontram sustentação na realidade desnudam a arrogância de seus autores. Iludem-se, os tais, ao pensar que os leitores não passem de imbecis. Tal pressuposto cria espaço para que se imagine que partam da premissa de si próprios.
*Francamente, me sinto agredido, intelectualmente, quando me deparo com argumentos a favor ou contra um ou outro candidato sem a menor consistência. Em situações assim é que bate forte aquele sentimento da tal “vergonha alheia”.
*Confesso: tenho ímpetos de partir para a retaliação. Mas, a experiência de quem vem de longe freia o impulso. O confronto, em tal situação, seria pura perda de tempo. E covardia. Como não tenho tempo a ser desperdiçado e compreendendo que triunfo em luta desigual não resulta em glória, me recolho; sem recuar.
*Tão importante quanto escolher a presidência da República é a eleição dos deputados federais e senadores. Eles é que irão legitimar ou “embananar” os projetos enviados ao Congresso pelo Poder Executivo.
*Ganhe quem ganhar - Marina ou Dilma - medidas urgentes precisarão ser tomadas para a retomada do crescimento das atividades econômicas e evitar que o país não mergulhe em recessão profunda.
*Dentre as reformas, a “mãe de todas” é a Reforma Política. Sem ela nenhuma das demais vai avançar a níveis satisfatórios. Enquanto partidos políticos se mantiveram como meros “balcões de negociatas” os interesses da Nação estarão à mercê das aves de rapina, que rondam os círculos do poder, em todas as esferas.
*Mas, se iluda quem quiser. As mudanças não acontecerão de “cima para baixo”, por geração espontânea. Sem pressão popular vigorosa os avanços serão tímidos e resultarão irrelevantes para o conjunto da sociedade.
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