*Na semana que vem é que começa - para valer - a campanha
eleitoral. A propaganda em rádio e televisão dá um “gás” no pleito. Ruas,
ruelas e becos nos quatro pontos cardeais do País serão visitados por
candidatos de todos os partidos habilitados pela Justiça Eleitoral.
*Imantados de simpatia sazonal, os políticos postulantes a
cargos legislativos e executivos estarão a fazer promessas críveis e outras
tantas que jamais serão cumpridas. Cenas
que se repetem em todas as eleições e que tendem a ser longevas. Tal, até que
os eleitores despertem para uma maior qualificação do voto.
*O que alguns ainda ignoram é que o resultado das urnas é a
mais pura expressão do grau de consciência política da sociedade. A eleição de
políticos desqualificados, pilantras e safados revela a escolha equivocada de
eleitores desatentos ou igualmente situados no mesmo patamar “moral” dos
eleitos. Tipo efeito de quem deu causa.
*Claro, claríssimo - que existe gente correta na atividade
política. E são estes – precisamente - aqueles que fazem a diferença. Sem a
correção de alguns homens públicos, que podem ser identificados em todos os
lugares, a festança das “aves de rapina da política” seria - ainda - muito
maior.
*Em verdade, enquanto não houver educação básica de
qualidade o resultado da capacidade intelectual do conjunto da sociedade continuará
pífio. E daí resultará também a formação de uma classe política deformada, sob
o ponto de vista da produção de resultados que façam avançar o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
*Aliás, neste aspecto, os dados revelados recentemente pelas
Nações Unidas nos colocam em posição vergonhosa. E não apenas em relação a
Europa e América do Norte. Estamos abaixo de muitos países latino-americanos.
Uma vergonha para um gigante com potencial econômico vigoroso e posição
geopolítica invejável.
*Bueno! Até outubro teremos a oportunidade de ouvir,
refletir e emitir opiniões que podem influenciar, de alguma forma, o resultado
das eleições. Sem a ilusão de que este caminho, apenas, nos conduzirá para
alguma espécie de “paraíso”. “No! No lo creo”.
*Os presidenciáveis com reais chances de vitória se ressumem
a dois, segundo apontam pesquisas de opinião pública. Razão suficiente para
pouquíssimas ilusões. Nos estados o quadro não é muito diferente no tangente
aos futuros governadores. Difere um pouco mais para as funções legislativas. O
leque é amplo e oferece opções mais alvissareiras. Quiçá...
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