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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


 Política e afins


     *A morte trágica do presidenciável Eduardo Campos é, de todo, lamentável. Para a família e também para o Brasil. Na família fica o vazio de quem parte sem chances de voltar. E para os brasileiros a frustração pela impossibilidade de acompanhar - e influenciar - a formação de uma nova liderança política, capaz de, em algum espaço de tempo, apontar novos rumos à nação.
     *Embora as pesquisas de opinião colocassem o ex-governador de Pernambuco em terceiro lugar na corrida presidencial, antes do início da propaganda em rádio e televisão, haveria condições objetivas para o crescimento robusto da candidatura do socialista Eduardo Campos.
    *Não foi por acaso que Campos deixou o governo pernambucano com altíssimos índices de aprovação. Quem assistiu aos atos fúnebres de seu enterro, no final de semana, também pode observar as cenas de comoção popular em razão de sua morte. E não foi como passarão a dizer uns e outros, por interesses eleitorais, apenas em função da “forçação” da mídia. Claro, claríssimo, que este componente está presente no resultado da cobertura midiática. Mas é insuficiente, por si só, para mobilizar multidões sem motivações minimamente razoáveis.
    *Agora, no lugar do líder morto, ressurge em primeiro plano a ambientalista Marina Silva, que despontava nas pesquisas em situação superior a Eduardo Campos, mesmo durante a formação da aliança política que a colocou em papel secundário na chapa majoritária do PSB.
    *E, novamente, desponta com a indicação de quem entra na campanha eleitoral para desorganizar o jogo de cartas marcadas pela polarização entre petistas e tucanos. Estabelece, assim, uma nova ordem na “desorganização” do pleito que tendia para o platô. Marina poderá “incendiar” o processo eleitoral.
    *Mas, nem tudo será assim, linear. A campanha vai começar no rádio e televisão nesta terça-feira. Milhões de eleitores estarão curiosos e atentos para ouvir e assistir o movimento dos atores principais que protagonizam este grande espetáculo democrático, onde quem vota decide como termina o show.
 *Marina Silva tem valores biográficos reconhecidos internacionalmente. E também atrasos históricos que poderão lhe tirar a oportunidade de chegar à presidência da República. Isso sem falar na falta estrutura política institucional confiável à pluralidade do conjunto da sociedade brasileira.
   *Mas, como a “novidade” da campanha, Marina Silva vai se consolidar como viável ou enterrar de vez o sonho da conquista do Palácio do Planalto. Seu discurso terá que soar claro na indicação de rumos objetivos para a retomada da economia, como fator de recuperação da grave crise que corrói salários, retrai a produção e produz apreensão aos brasileiros.
    * Ela também vai precisar mostrar como e o quanto investir em demandas elementares: saúde, educação, segurança, infraestrutura e demais gargalos que impedem o chamado crescimento sustentável do Brasil. A conferir.
    *Bueno! Mais do que ficar de olho no que dirão os candidatos, é obrigação cívica de cada eleitor fazer reflexão profunda na hora de delegar mandatos. Disso, em grande parte, dependerá o futuro de todos.



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