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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


 Política e afins


 *Pois, Marina Silva está tirando o sono da petista Dilma Rousseff e do tucano Aécio Neves. O motivo da insônia, por óbvio, é o crescimento vertiginoso da candidata que tem filiação solidária no PSB. O cenário atual indica que a “fatura eleitoral” será decidida em segundo turno, conforme apontam pesquisas de opinião. Tal se constitui em verdadeiro pesadelo para o Partido dos Trabalhadores, para quem a reeleição tranquila de La Rousseff se daria sem maiores sobressaltos.
  *A “disparada” de Marina Silva tem relação direta com o cansaço do eleitor em relação à polarização entre PT e PSDB. Esse aparente maniqueísmo tem produzido apatia política e descrença de mudanças profundas nas estruturas da sociedade brasileira. Ambos já mostraram a que vieram. Com acertos históricos e descompassos desastrosos.
  *Conceitualmente, pelo menos até aqui, Marina entusiasma. Sua pregação contrária ao famoso “é dando que se recebe”, prática recorrente dos governantes preocupados com a tal “base de sustentação parlamentar”, faz com que setores da sociedade acolham com simpatia a ideia de que é possível governar sem trocar funções estratégicas nos aparelhos de Estado por apoio político em casas congressuais.
  *Não é por acaso que algumas lideranças deste lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí já discutem a formação de um Comitê Apartidário em apoio à candidatura de Marina Silva. Sinal de que as favas que, por suposto, estavam contadas não estão mais. A reversão das expectativas já deixa de ser delírio para virar pesadelo.
  *A desaceleração da economia, a percepção da redução de poder de compra e o cenário eleitoral indefinido formam o caldo de cultura para o fechamento do ano com um Produto Interno Bruto pífio. E mais: a perspectiva de 2015 com a necessidade de profundo ajuste nas bases da economia deixam até os mais otimistas com as “barbas de molho”.
  *Ora, não é possível aceitar que um país gigante e com tantos potenciais econômicos, como o Brasil, viva entre pequenos avanços e muitos retrocessos em sua vocação desenvolvimentista.  É inaceitável, por exemplo, que o nosso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado faz pouco, fique abaixo de países Sul Americanos com menor importância geopolítica no contexto global.

  *É diante deste cenário, e por outras razões - objetivas e subjetivas - que cresce o descontentamento com políticas e candidaturas “lugar comum”, cuja mensagem não encontra eco profundo nos mais variados segmentos da sociedade. Quem se desviar desse rumo enfadonho e apontar atalhos para chegar mais longe vai - por certo - encontrar quem se disponha a caminhar junto. Nem que seja pela ação de votar. A conferir.

Um comentário:

  1. É, vamos ver. Se bem que o futuro inquilino desta baiúca enfrentará cada "bomba" na área ambiental e econômica que fico pensando na razão pela qual alguém almeja um cargo destes...

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