Política e Afins
*Oficialmente foi dada a largada para campanha eleitoral.
Quem se conecta com as redes sociais já encontra farta quantidade de mensagens
de candidatos e seus “cabos eleitorais”, numa amostra do quanto estes meios de
contatos virtuais serão usados na “caça ao voto”.
*A criatividade para seduzir não terá limites. Veremos e
leremos verdadeiras peças produzidas pela arte publicitária. Da peça amadora
até a mais refinada. Tudo para alavancar projetos pessoais e coletivos daqueles
que desejam alcançar espaços no “Panteão do poder político”.
*Veremos, sem a menor sombra de dúvida, espetáculos de
horrores, onde não faltarão azeitadas máquinas capazes de arruinar reputações,
caso alguma se apresente ilibada, disposta a arrebatar “corações e mentes”.
*No octódromo do MMA da política respingará sangue nos olhos
da plateia, ainda que esta esteja confortavelmente sentada no sofá da sala. Ao
menor descuido, além das golfadas de sangue, um pedaço de carne poderá ser
cuspido por algum oponente com dentes afiados, ao melhor estilo Hannibal
Lecter.
*Por mais que o quadro pareça bizarro ele será pintado com
as cores que são próprias para a ocasião, infelizmente. Vivêssemos na Suécia ou
em alguma outra sociedade mais avançada o cenário tenderia a ser mais atraente.
E palatável, por certo.
*Ora, como não somos uma sociedade sueca é natural que não
tenhamos uma eleição em tais moldes. Nossos políticos são a exata medida de
nossa sociedade, formada a partir da gênese colonial portuguesa, com o seu DNA
especifico.
*Tudo está perdido, perguntarão alguns? Não! Mas o porto
seguro ainda está para além do que nossos olhos podem mirar. Inexoravelmente,
nos deslocamos para lá, em que pese a distância ainda existente entre o real e
o desejável.
*A rigor, dar de ombros para o processo eleitoral que inicia
só contribui para retardar a tal chegada ao desejável; àquele padrão sueco de
sociedade. Aqui e agora é imprescindível ligar as antenas e captar os sinais.
Decodificá-los e fixar na melhor imagem. Mas não basta extasia-se com a
percepção em HB. É indispensável examinar conteúdos. De preferência com a lupa
da racionalidade. Isso é tudo o que não desejam os trapaceiros e mistificadores
de ocasião.
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