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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


        *Quem cruzou a ponte por sobre o Rio Gravataí e veio almoçar em Cachoeirinha, na semana passada, foi o presidenciável Eduardo Campos, ex- governador de Pernambuco e “avis rara” dos socialistas. O evento teve lugar no CTG Rancho da Saudade.
        *Para este lado de cá da ponte, também vieram o ex-prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Satori, e o e deputado federal Beto Albuquerque. Sartori concorre a governador e Beto disputará vaga para o Senado. PMDB e PSB estão em fase de consolidação da aliança política.
        *Em função do dia da semana (quarta-feira) e do horário, o público que foi ouvir, aplaudir e almoçar com os políticos visitantes era composto basicamente por Cargos em Comissão da mesma aliança partidária que conquistou o governo de Cachoeirinha nas duas últimas eleições.
        *Como os CCs nomeados para executar tarefas na Prefeitura e na Câmara de Vereadores somam mais de três centenas não foi difícil fazer plateia para Eduardo Campos, Sartori e Beto Albuquerque. Claque articulada para impressionar na cidade que é tida como referência administrativa dos “socialistas” no RS.
        *Ora, a julgar pelo cenário político montado em Cachoeirinha para alavancar as três principais candidaturas da aliança estratégica entre peemedebistas e peessedebistas não causa estranheza o resultado das recentes pesquisas de intenção votos, onde nenhum dos candidatos, até o momento, tem empolgado os eleitores.
        *O deputado federal Beto Albuquerque abriu mão de uma reeleição dada como certa para a Câmara dos Deputados. Como candidato ao Senado teria fôlego para concorrer contra Lasier Martins, “pole position” do PDT. Só não combinou com Olívio Dutra (PT).
        *Não resta a menor dúvida de que a candidatura de Olívio Dutra, com votos cristalizados no Partido dos Trabalhadores e fora dele, veio jogar incontáveis baldes de água fria no projeto de Beto Albuquerque.  Beto seria o “desaguadouro” natural para onde iriam os votos que não rumariam para Lasier Martins, por razões de ordem diversa.
        *O tal “fator Olívio” muda o jogo e coloca o ex-governador petista como o pesadelo de Lasier Martins, que já deveria estar escolhendo a “fatiota” para a posse como Senador da República. Ninguém duvida que o “Galo Missioneiro” vem com esporas pontudas para fazer sangrar o adversário que até então cantava solito, numa espécie de prenúncio da própria vitória.
        *Como dizia Magalhães Pinto, banqueiro e político mineiro: “Política é como a nuvem. Você olha e está de um jeito. Volta a olhar e já se apresenta diferente”.



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