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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins


        -Maurício de Medeiros vai bater pernas em Cachoeirinha e alhures para convencer os eleitores da importância de sua eleição para o parlamento gaúcho. No currículo do candidato a deputado estadual pelo PMDB constam vários mandatos de vereador e sua posse como prefeito em virtude da morte de Francisco de Medeiros, seu tio. O ex-prefeito faleceu em trágico e lamentável acidente acontecido em cima da ponte que faz a ligação entre o município e Porto Alegre.
        -A escolha de Maurício deve proporcionar uma espécie de “bandeira branca” entre ele e o grupo de Gilso Nunes, o atual vice-prefeito. Não é segredo para os medianamente informados que tanto Gilso quanto Maurício disputam, faz tempo, espaços de poder político no PMDB, deste lado de cá da ponte.
        -Os peemedebistas, que já governaram o município por vários mandatos, acalentam o sonho de ganhar densidade eleitoral para voltar ao comando do poder executivo em Cachoeirinha. Nas últimas eleições têm se contentado com a coadjuvância; papel representado por Gilso Nunes, eleito duas vezes consecutivas para o cargo de vice-prefeito.
        -Aliás, Gilso Nunes se mostra confortável nesta posição de “rainha da Inglaterra”. Reina mas não governa. Bom para ele, que usufrui das benesses do poder sem precisar enfrentar maiores desgastes de qualquer natureza.
-Caso Maurício consiga lograr êxito em seu projeto de conquistar uma cadeira como deputado estadual muda a correlação de força política entre ele e Gilso Nunes. Medeiros terá condições de se tornar liderança de fato expressiva em seu partido, por aqui e além da ponte.
        -Claro – claríssimo – que, se tudo sair como espera o vereador e candidato, as negociações para as próximas eleições municipais, em 2016, passarão pelo crivo de “suas vontades”. Tem força quem tem poder e densidade política. Sem tal tudo o mais se reduz a “firulas”.
        -Mas, mesmo “não chegando lá”, Maurício não perde de todo. Pelo contrário, sai no lucro. Desde que faça expressiva votação em sua principal base eleitoral. No mínimo garante reeleição tranquila para o mandato de vereador, o que não é pouca coisa.

        -Para os eleitores o desejável é que o espectro de candidaturas fosse amplo e plural, proporcionando confronto das mais variadas ideias e posições políticas. Também as campanhas e os debates seriam mais atraentes. Com poucas possibilidades de escolhas o pleito fica morno; perde a graça e bastante da paixão. 

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