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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



    *Ana Marilza Soares, que é advogada, professora e filósofa, está interessada em saber o que fizeram pelo município os postulantes ao cargo de deputados estaduais e federais com domicilio deste lado de cá da ponte.
    *Naturalmente, é por aí que deve iniciar o debate com os candidatos que começam a mostrar a cara em direção às eleições de outubro. Por certo, terão currículo e propostas para apresentar aos eleitores.
    *Importante lembrar que qualquer um deles não se elegerá apenas com o próprio voto. Serão necessários milhares de outros. Ninguém chega a uma cadeira parlamentar no Estado Democrático de Direito (ou ao cargo de prefeito, governador ou presidente da República) a não ser pela via do voto. Então, o eleitor é que se faz representar por aquele a quem elege. Logo, o parlamentar tem exatamente a cara de seu eleitor, por assim dizer.
    *Ora, o tempo de campanha eleitoral é o momento mais apropriado para saber do candidato: suas ideias e reais condições políticas e morais para torná-las factíveis.  Porquanto, saber o máximo do candidato é mais do que simplesmente um direito elementar do eleitor. Constitui-se em obrigação cívica do próprio.
    *A ausência do debate político em qualquer tempo e lugar, mas especificamente no período eleitoral, é bem mais do que um equívoco: trata-se de desprezível descaso para com a cidadania. E “tiro no pé” do eleitor, que deveria ser o maior interessado em saber o máximo a respeito do que pensam todos aqueles a quem serão delegados amplos poderes de representação por tempo determinado através do voto, nas eleições.
    *Quem não demonstra interesse pelas chamadas “coisas da política” estará - ou deveria assim sentir-se - impedido moralmente de criticar, a posteriori, o resultado da eleição, d’onde emergirão os representantes daqueles que participaram do processo. E também dos que dele se ausentaram, por qualquer motivação.
    *Depois da Copa entrarão em campo os políticos que concorrem a deputados estaduais, federais, senadores, governadores e à presidência da República. Este - sim -será um jogo pesado e que, dependendo do resultado, terá relevância na vida do conjunto da sociedade brasileira.
    *Eles, os candidatos, se mostrarão sedutoramente, para conquistar simpatias, corações e mentes. Apoiados, via de regra, por ações de marketing entraram em nossas casas através dos meios de comunicações com as caras e propostas cheias de maquilagens. Bonitinhos e, alguns casos, muito ordinários, parafraseando Nelson Rodrigues.
    *Um bom começo é tentar ver para alem das imagens com tratamento em HD ou impressões gráficas com recursos de última geração. Usar como mediador o filtro da racionalidade, que produz o senso crítico, e perceber a essência por traz da aparência. Tal caminho poderá nos fazer enveredar para opções com menor margem de erros. Quiçá.


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